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Benighted – “Necrobreed” Review


1. Hush Little Baby
2. Reptilian
3. Psychosilencer
4. Forgive Me Father
5. Leatherface
6. Der Doppelgaenger
7. Necrobreed
8. Monsters Make Monsters
9. Cum with Disgust
10. Versipellis
11. Reeks of Darkened Zoopsia
12. Mass Grave
Duração 38:35
A potência dos franceses Benighted já é lendária. Sempre nos intrigou o facto da banda ter começado como black metal e depois ter passado para o death metal bruto com muitos pontos em comum com o grindcore. Não nos intriga por acreditarmos que não é possível mudar de género. Intriga-nos sobretudo pela potência com que a banda anda a espalhar nos últimos tempos. Assim foi com o último álbum de originais, já de 2014 (“Carnivore Sublime”) e com o álbum ao vivo de 2015 (“Brutalive The Sick”) e “Necrobreed” não é excepção, como se esperava.
Ao oitavo álbum de originais, a banda não apresenta sinais de cansaço. Com uma sonoridade forte que mais se aparenta com uma máquina debulhadora, os franceses ainda conseguem meter no mesmo saco melodia e técnica e o seu som dá-nos aspectos tanto clássicos como modernos. Um som bem forte e que não cansa, ajudado por uma produção moderna e por músicas curtas. Não podemos dizer que se trata de algo inédito, mas é impossível não se ser contagiado por malhas como “Forgive Me Father” e “Monster Make Monsters”.
Apesar de não lhe acusarmos nenhum álbum fraco, teremos que admitir que há muito tempo a banda não soava assim ameaçadora. Tão eficaz. Dinâmicas impecáveis e malhas que não cansam, o que é que se pode querer mais? Só mesmo o que vem na edição especial, duas covers inesperadas. “Christraping Black Metal” dos Marduk e “Biotech Is Godzilla” dos Sepultura. Razões mais que suficientes para procurar já esta autêntica bujarda de uma banda que na nossa opinião já tem o estatuto de uns Cattle Decapitation. Ou seja, não desiludem.
Nota 9/10
Support World Of Metal

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