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Entrevistas Estapafúrdias EP 3 – Mortanius

Para o terceiro episódio das Entrevistas Estapafúrdias, decidimos contactar a dupla que compõe actualmente os Mortanius, banda de metal progressivo norte-americano. Será a nossa estreia internacional e como tal, os nossos sentidos agradecimentos a Lucas Flocco e a Jesse Shaw. 
WOM – A nossa rádio tem toneladas e toneladas de programas diários. Eles são A Hora da Morte (death metal e grindcore/gore), A Hora do Chifrudo (black metal), A Hora Delicatessen (gótico, folk e sinfónico), A Hora do Monolito (stoner, sludge,) A Hora do Heavy Mental (hard’n’heavy/power) e a Hora do Rasganço (thrash metal). A nossa primeira pergunta é sempre… qual o programa de eleição? 
Lucas Flocco: A Hora do Heavy Mental.
Jesse Shaw: A Hora da Morte.
WOM – Hum… interessante. Dá para ver a riqueza do som dos Mortanius através dos estilos predilectos dos seus dois membros. Vamos complicar agora um pouco mais. Que bandas escolheriam para passar no programa que elegeram? Cinco bandas.
L.F. – Galneryus, Dionysus, Light Bringer, King Diamond e Heavenly
J.S – Between The Buried and Me, Black Dahlia Murder, Necrophagist, The Faceless, Obscura.
WOM – Jesse a demonstrar que apesar do death metal ser o género escolhido, a questão técnica e até progressiva não deixa de estar em evidência. Agora, passamos para os programas mensais. O primeiro é Heróis do Mar. Evitando explicar o que signfica este nome – lições de história não fazem parte do cardápio – vamos então ser amigos da dupla de músicos americana e em vez de pedir cinco bandas nacionais, vamos perguntar apenas se conhecem alguma. As duas respostas acabam por não surpreender. Para o bem e para o mal.
L. F. – Uma banda portuguesa que eu gosto realmente é Moonspell.
J. S.Se os Angra contarem como portugueses, vistos serem do Brasil e falarem também português, então seriam a minha escolha. Lembro-me que o seu álbum “Temple Of Shadows” tinha bastante português.
WOM – Como os Angra até são uma das nossas bandas favoritas, não vamos levar a mal. De seguida temos a Hora do Entulho, dedicado a tudo o que não foi focado nos programas anteriores. Géneros como Punk, industrial, hardcore, metalcore, deathcore, por aí. Pedimos uma banda de cada.
L.F. – Sinceramente não ouço nenhum desses géneros.

J. S. – Uma das bandas metalcore com que me cruzo muitas vezes é Within The Ruins. Têm muitos elementos progressivos que gosto e o seu trabalho de guitarra é bastante técnico.
WOM – O próximo programa mensal é aquele onde os nossos amigos se devem sentir em casa. Pedimos então uma banda que passariam na Hora do Prog.
L. F. – Circus Maximus tem sido uma das melhores bandas de metal proressivo que anda por aí desde a década passada e considero-os como uma escolha essencial para qualquer playlist de metal progressivo.

J. S. – Uma das bandas de rock progressivo de todos os tempos são os Yes. Sem eles, não haveriam bandas como os Dream Theater. Com a carreira iniciada em 1968, acredito mesmo que estabeleceram o tom para a música que temos agora e influenciaram a evolução que tivemos do século vinte para o século 21.
WOM – Por último, temos a Máquina do Tempo. Perguntámos ao duo que viagem gostariam de fazer e qual seria o motivo musical dessa viagem.
L. F. – Se pudesse viajar no tempo para viver o lançamento de qualquer álbum, acho que iria até 1987 para o lançamento de “Abigail” de King Diamond. Para a altura, a mistura desse álbum de uma estrutura de músicas de peso, com o progressivo, atmosfera assutadora e o conceito de história de horror era único. Consider-o um álbm perfeito. Cada música é um clássico.

J. S. – Um dos meus álbuns favoritos de todos os tempos é o “Images And Words” dos Dream Theater. Adoraria ver Dream Theater em topo de forma com o seu primeiro lançamento com James LaBrie. Adorava tê-los visto nos anos noventa.
WOM – Estamos quase a terminar. O que temos para o final é o Álbum do Mês. Aproveitamos a ocasião do programa para perguntar o que eles andam a ouvir – ou seja, o que é o álbum do Mês para eles.
L. F. – Ultimamente ando a ouvir muito o “Communication” de Junko Yagami. É um álbum de pop da década de oitenta bastante catchy com uma voz fantástica. A música que se destaca é “Believing”.

J. S. – Tenho andado a ouvir o EP Pacific Myth dos Protest The Hero nos últimos três meses. São facilmente a minha banda favorita e simplesmente não me consigo fartar deste lançamento.
WOM – E para terminar, pedimos qual seria o género eleito de todos os escolhidos e a resposta mais uma vez não surpreendeu.
L. F. – Metal progressivo. Pode ser catchy, pode ser complicado e pode abranger tantos géneros e influências diferentes. Metal progressivo é um grande género porque açambarca muitas bandas diferentes.

J. S. – Se tivesse que escolher um género, teria de ser metal progressivo, basicamente pelas mesmas razões apontadas pelo Lucas. Abrange muitos estilos de músicas diferentes e por norma produz a músicamas interessante e catchy. Ocasionalmente produz também alguma das mais deliciosas melodias e harmonias e como música, impressiona-me realmente como a música me consegue fazer sentir.
WOM – O nosso muito obrigado ao Lucas e ao Jesse por esta entrevista estapafúrdia. O alinhamento do programa segue abaixo:
01. Galneryus – Raise My Sword
02. Dionysus – The End
03. Light Bringer – Clockwork Journey
04. King Diamond – The Trial (Chambre Ardente)
05. Heavenly – Ashen Paradise
06. Between The Buried And Me – Specular Reflection
07. The Black Dahlia Murder – Phantom Limb Masturbation
08. Necrophagist – Diminished To b
09. The Faceless – Autotheist Movement I Create
10. The Faceless – Autotheist Movement II Emancipate
11. The Faceless – Autotheist Movement III Deconsecrate
12. Obscura – Septuagint
13. Moonspell – Em Nome Do Medo
14. Angra – Nothing to Say
15. Within The Ruins Carry On My Wayward Son (Cover Kansas)
16. Circus Maximus – Architect of Fortune
17. Yes – The Revealing Science Of God – Dance Of The Dawn
18. King Diamond – Black Horsemen
19. Dream Theater – Pull Me Under
20. Junko Yagami – Believing
21. Protest The Hero – Tidal 
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