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“Hellboy” Review

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Acho que já o disse aqui mas vou voltar a dizer. Adoro adaptações de banda desenhada. Adoro. Em grande parte deve-se ao facto de ser um apaixonado pela tão chamada 8ª arte. Em relação a esta banda desenhada específica, tenho que dizer que nunca fui muito fã, principalmente por ser do Mike Mignola. Na altura descrevia-o como o “homem que faz macacos”, mas sempre lhe dei valor pelos argumentos fabulosos que criou, principalmente o “Odisseia Cósmica”, para a DC Comics. De qualquer maneira, Hellboy nunca me fascinou (e tendo já passado por cima do factor desenhos) por me parecer ridículo e demasiado recambulesco – e sim é parvo dizer isto no contexto da banda desenhado. Convenhamos, um macaco vermelho com o nome de rapaz inferno é algo que à primeira nos pode levar a risadas histéricas. Mas acabei por arranjar alguns livros e acabou por me capturar a atenção. Mais uma vez o ponto forte foram sem dúvida os argumentos inteligentes, provocadores e sem dúvida muito bem conseguidos a nível de densidade de personagens, sendo o Hellboy uma espécie de simpático anti-heroi.

Agora a questão final…será que o filme é capaz de capturar tudo isto? Na minha opinião, consegue e não consegue. Temos as personagens mais importantes como Abe Sapien (Doug Jones – Homens Misteriosos), Rasputin (Karel Roden – Blade II), Elizabeth Sherman (Selma Blair – O Nevoeiro) , Broom (John Hurt – Homem Elefante) entre outros; temos os efeitos especiais que tornam tudo bastante credivel; o argumento bem conseguido e fiel à BD; Ron Pearlman em grande e perfeito para o papel e consegue encarnar na perfeição o demónio que não quer ser demónio. A parte em que não consegue é por lhe faltar uma certa beleza poética que os livros têm. É parcialmente conseguido pelo amor platónico entre Liz e Hellboy e talvez na sequência final mas penso que fica um pouco esquecido pelo impacto visual que o filme tem. E embora o realizador Guillermo Del Toro (Blade II, Predadores De Nova Iorque) seja um fã da BD e de Mignola estar envolvido, ambos quiseram mudar certas coisas para que ficasse contextualizado no filme em si, como algo com principio, meio e fim.

Para os fãs de BD é uma excelente adaptação, aparte daquilo que referi (que também apenas para os puristas da BD é que são capazes de notar), para todos os outros “suckers” com pancada pelo oculto e por efeitos especiais e um bom argumento também este é o vosso filme, principalmente por ter aquele ambiente muito próprio de Guillermo Del Toro. Para todos os outros que não gostam da junção efeitos especiais, bicharocos feios, algum humor negro e demónios que cortam os seus próprios chifres, mantenham-se longe (se calhar estou a ser genérico de mais).

Nota 4


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