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Kreator – “Gods Of Violence” Review

1. Apocalypticon
2. World War Now
3. Satan Is Real
4. Totalitarian Terror
5. Gods of Violence
6. Army of Storms
7. Hail to the Hordes
8. Lion with Eagle
9. Fallen Brother
10. Side by Side
11. Death Becomes My Light
Duração 51:48
Este álbum dos Kreator é claramente um dos mais aguardados de 2017. Acreditamos que até chegou a rivalizar com o dos Metallica, embora saibamos que as duas bandas têm alcances completamente distintos. O último trabalho de originais, “Phantom Antichrist” foi lançado em 2012 e embora a banda não tenha estado propriamente parada, os fãs já começavam a ressacar. Resta saber é se essa fome e a expectativa seriam preenchidas por aquele que é o seu décimo quarto álbum de originais. Não são necessárias muitas audições para se ter a certeza que sim. Aliás, nem é necessária que a primeira audição chegue ao final.
Desde que a banda de Mille Petrozza voltou à boa forma thrash metal com “Violent Revolution” de 2001 (álbum que vamos analisar em breve aqui nestas páginas) que conheceu um momentum de popularidade (como nunca tinham vivido até então, sendo descobertos por toda uma nova geração de fãs) que se foi mantendo, com mais ou menos sucesso ao longo de mais de quinze anos. Não podemos dizer que “Gods Of Violence” recupera esse momentum, porque ele nunca estve perdido, mas que não existam dúvidas que o mantém e até poderemos ser ambiciosos em dizer que o aumenta.
Não temos fillers (bem, tirando talvez a intro “Apocalypticon” que nos parece algo a boiar neste frenesim de thrash metal) e temos muitas músicas que poderão surgir como clássicos inesperados (“Army Of Storms” é um bom exemplo de um tema que vai crescendo e instalando-se aos poucos). Aquilo que podem ser acusados pelos mais inconformados é o facto da fórmula que é usada aqui é, invariavelmente, aquela que é usada desde o já citado “Violent Revolution”, podendo apenas mudar a qualidade das músicas que dela resultam. Não disputamos essas acusações, no entanto só temos a dizer… há mesmo necessidade de mexer em equipa que se ganha? 
Ainda comparando com os Metallica (e chamando a atenção para as devidas distâncias entre as duas bandas) podemos chegar à conclusão que é mesmo impossível de agradar a gregos e troianos. Os Metallica são, por norma, acusados de terem mudado o seu som e fugirem ao thrash (depois voltando a ele, ainda que de forma diferente do passado). Os Kreator também fizeram o mesmo na década de noventa mas voltaram com alegria nítida ao que melhor sabem fazer. E é isso que têm feito desde então. Fosse qual fosse a sua opção criativa, iriam haver críticos. “Gods Of Violence” não é um trabalho que cala todas as bocas críticas mas é sem dúvida que agradará a todos os fãs de thrash metal que não sejam duros de ouvidos.
Nota 9/10
Support World Of Metal

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