Uprising – “Uprising” Review
1. Introduction
2. Uprise
3. Thrones to Overthrow
4. Gather the Dark Spirits
5. Ravens in Dark Skies
6. Nihilistic Chants
7. Behold the Eternity of Stars
Duração 40:49
2016 Wolfsgrimm Records
Rodeado por uma certa aura de
mistério, chega-nos aos sentidos este primeiro trabalho de Uprising, a one man
band do desconhecido (pelo menos, supostamente) “W”. E o que temos
aqui? Uma boa surpresa. Trata-se de Black Metal – daquela estirpe séria,
sombria, que não tendo ponta de lamechice nos consegue no entanto seduzir pelas
cadências ritualistas e pelo carácter nihilista absolutamente envolvente.
Pensem nuns Mgla mais arrastados e ponderados – sim, são assim tão bons -, em que cada uma das músicas representa um
processo de evolução e maturação de apenas dois ou três riffs, por sinal
brilhantes, que se conseguem transcender ao ponto da impossibilidade. Este trabalho
arrasta o ouvinte através da negritude da sua própria alma. Poderá apenas ser
punível num aspecto – o facto de se chegar ao fim do album acusando uma certa
saturação provocada pelo reincidência do mesmo mood (apenas quebrado por alguns
momentos de maior leveza melódica que chega a incluir vozes limpas). De resto,
um trabalho que augura um futuro muito promissor para o senhor “W”. – Review por Jaime Nôro.
mistério, chega-nos aos sentidos este primeiro trabalho de Uprising, a one man
band do desconhecido (pelo menos, supostamente) “W”. E o que temos
aqui? Uma boa surpresa. Trata-se de Black Metal – daquela estirpe séria,
sombria, que não tendo ponta de lamechice nos consegue no entanto seduzir pelas
cadências ritualistas e pelo carácter nihilista absolutamente envolvente.
Pensem nuns Mgla mais arrastados e ponderados – sim, são assim tão bons -, em que cada uma das músicas representa um
processo de evolução e maturação de apenas dois ou três riffs, por sinal
brilhantes, que se conseguem transcender ao ponto da impossibilidade. Este trabalho
arrasta o ouvinte através da negritude da sua própria alma. Poderá apenas ser
punível num aspecto – o facto de se chegar ao fim do album acusando uma certa
saturação provocada pelo reincidência do mesmo mood (apenas quebrado por alguns
momentos de maior leveza melódica que chega a incluir vozes limpas). De resto,
um trabalho que augura um futuro muito promissor para o senhor “W”. – Review por Jaime Nôro.
Nota 8.2/10
Support World Of Metal