Firewind – “Immortals” Review
1. Hands of Time
2. We Defy
3. Ode to Leonidas
4. Back on the Throne
5. Live and Die by the Sword
6. Wars of Ages
7. Lady of 1000 Sorrows
8. Immortals
9. Warriors and Saint
10. Rise from the Ashes
Duração 44:22
Gus G. is the man! Já há muito tempo, mesmo antes de ir para a banda do Ozzy. Aliás, esse acontecimento é a prova do seu valor. Firewind foi onde começou a dar realmente nas vistas com álbuns, que na sua generalidade e em termos de qualidade, são todos acima da média. A banda começa aqui uma nova fase, com a saída de Apollo Papathanasio e com a entrada de Henning Basse, nosso velho conhecido dos Metalium e que tem um timbre de voz que apreciamos bastante. Curiosamente a sua voz aqui soa diferente, mas podemos apontar essa razão para a nossa memópria estar a falhar.
“Immortals” é um álbum conceptual sobre a batalha de Termópilas e Salamina (curiosamente, as batalhas referidas nos filmes 300 e 300: Rise Of An Empire) e tem tudo aquilo que um álbum de pwoer metal precisa de ter para triunfar: um conceito forte, músicas fortes e com qualidade e, claro, supremacia instrumental. A banda é coesa, disso não tínhamos qualquer dúvida e as músicas ainda reforçam mais essa coesão. Passados cinco anos após o lançamento do anterior álbum seria de questionar-nos neste ponto ou até mesmo se a banda teria deixado de ser uma prioridade mas a maior dádiva que “Immortals” nos dá é de termos a certeza de que ela está mais forte que nunca.
Já sabemos que o power metal é um género dinâmico por si só, mas aqui sente-se que tanto os momentos mais calmos como os mais uptempo (como a electrizante “Warriors And Saints”) soam e surgem de forma natural. Podemos no entanto queixar-nos do alinhamento que faz com que se sinta que na sua metade a intensidade diminui um pouco – sendo um pouco a estrutura que temos nos concertos de qualquer grande banda. Entrar a matar, acalmar um pouco e depois acabar em glória – no entanto a qualidade do mesmo não é afectada muito por isso porque, como já foi dito, as composições são boas. Um excelente regresso que deixa a sensação que a banda está pronta para entregar bem mais e melhor no futuro.
Nota 8.5/10
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