Armored Saint – “Carpe Noctum” Review
1. Win Hands Down
2. March of the Saint
3. Stricken by Fate
4. Last Train Home
5. Mess
6. Aftermath
7. Left Hook from Right Field
8. Reign of Fire
Duração 38:53
2016 Metal Blade Records
Não há necessidade de dizer que os Armored Saint são uma das mais clássicas bandas de heavy metal norte-americana, com uma carreira com trinta e cinco anos. Apesar deste estatuto, inquestionável nos dias de hoje, teremos que admitir que nem sempre foi assim. Apesar dos trabalhos de qualidade superior como “March Of The Saint” e “Delirious Nomad”, a banda acabou por sucumbir a uma instabilidade de fins e recomeços que fez com que o impacto dos seus trabalhos não fosse o mesmo. Isto sem falar na mudança de tendências na década de noventa.
A viver a sua terceira encarnação, este é sem dúvida um bom momento dos Armored Saint, depois do bom álbum que foi “Win Hands Down”, lançado em 2015. Como tal, não é de espantar que tenhamos aqui um álbum ao vivo, o segundo desde “Saints Will Conquer”. No entanto, o resultado acaba por não ser o esperado. Porquê? Sabe a pouco, muito a pouco. A produção não é poderosa mas é real e honesta. O problema é mesmo a duração. Sendo os Armored Saint uma das bandas clássicas do metal norte-americano, será que os seus fãs não mereceriam pelo menos o dobrdo que tiveram neste “Carpe Noctum”?
Temos o que não chega a ser quarenta minutos repartidos por oito músicas, onde se começa logo pelo tema-título do último álbum (de onde também iríamos ouvir “Mess”), relembramos o tema título do primeiro álbum, acompanhado por “Stricken By Fate”. Do “Delirious Nomad” temos “Aftermath”. Ainda chegámos a ir a “La Raza”, de 2010, recordando “Left Hook From Right Field” e a “Symbol Of Salvation” de 1991 com “Reign Of Fire” e a “Last Train Home”. É uma boa escolha de músicas mas não deixa de saber a pouco. Muito pouco mesmo. Perdeu-se aqui uma bela oportunidade de termos um registo histórico da banda, numa altura em que os álbuns ao vivo já raramente têm impacto. Desta forma também não se ajuda a contrariar a tendência.
Nota 6.5/10
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