Endogenic – “Hunter” Review
01. Your Time To Bleed
02. Breathing But Bleeding
03. Burning Down The Building
04. Rise To Existence
05. Room 101
06. Unhallowed Grounds
07. Provoked
08. Hunter
09. Death Enforcer
10. Endogenic
11. Tyranny
2017 Edição de autor
A nossa primeira impressão dos Endogenic foi fantástica. A banda norueguesa apresenta-se em grande potência com “Hunter”, o seu álbum de estreia e parece ser o elo perdido entre os Pantera e o death metal. Bem sabemos como o mundo já está farto e cansado de termos bandas que se assumem como tendo influências de Pantera e depois acabam por não ser nada mais do que pálidas reflexões do que aquilo que os Cowboys From Hell nos traziam. No entanto, os noruegueses Endogenic surgem-nos dos infernos gelados da Escandinávia para demonstrar que para quem gosta e tem saudades de Pantera, encontra aqui uma enorme e excelente alternativa.
Claro que é sempre subjectivo e estar a reduzir os Endogenic a meras cópias de Pantera é extremamente injusto. Mesmo. A banda aponta ainda The Black Dahlia Murder e Lamb Of God como referências, algo que faz todo o sentido ao ouvir estas onze faixas, no entanto é aquele feeling nos riffs e nos leads que nos remete inevitavelmente para o espírito de Dimebag Darrell. É um álbum forte, sempre bastante intenso mas não deixando de ser dinâmico principalmente pela variedade nas melodias e nos solos – não nos cansamos de referir o excelente trabalho de guitarra que temos aqui.
Por muito que já tenhamos passado por propostas de death/thrash metal moderno no passado que fizessem referência aos Pantera, os Endogenic apresentam algo bastante refescante e pesado. Mesmo que lutem por terem uma identidade mais própria, esperemos que isso não os faça afastar desta matriz apresentada aqui, que apesar de fazer lembrar as bandas atrás mencionadas, soa-nos fresco e bastante poderoso. Um trabalho de estreia de qualidade bem acima da média onde o foco é dado sobretudo aos solos de guitarra – outra característica bastante fresca neste tipo de coisa – o que nos dá um álbum viciante. O mais viciante dos últimos tempos dentro deste estilo de música.
Nota 9/10
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