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Psico III Review

Depois de uma segunda, algo bem conseguida sequela, é chegada a terceira parte que, bem vistas as coisas, era bem desnecessária. Psico III é um filme que tenta apanhar (ou lucrar) com a moda dos filmes de terror da década de oitenta, focando o sexo e a violência gratuita. Não se fique a pensar que temos aqui sexo a rodos e decapitações a cada cinco minutos. O que temos não chega para competir com os filmes da altura mas definitivamente deturpa um pouco o espírito do filme original, que bem vistas as coisas, era mais de suspense, do que propriamente terror.
A história começa com uma freira com uma crise de fé, de quem não sentimos qualquer afinidade, e apresenta um suposto músico (intepretado por Jeff Fahey em início de carreira) que parece estar mais interessado em procriar do que propriamente preocupado com a música. Tendo em conta que se trata de um retrato muito cru da cena glam de Los Angeles, até poderá parecer apropriado, mas há muitos detalhes que não batem certo. Ah e também não sentimos qualquer afinidade com ele. Depois temos Norman Bates, numa interpretação em piloto automático de Anthony Perkins.
Se no segundo filme ainda conseguimos ganhar interesse pela personagem principal, agora andamos num misto entre desinteresse e de incredulidade acerca do seu comportamento, não conseguindo sentir qualquer empatia pelo seu conflito emocional – que não nos soa nada genuíno. É um filme menor e que não aproveita o bom balanço deixado pelo filme anterior. Fraquinho, fraquinho.
Nota 3/10

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