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Witchery – “In His Infernal Majesty’s Service” Review

1. Levay-athan
2. Zoroast
3. Netherworld Emperor
4. Nosferatu
5. The Burning of Salem
6. Gilded Fang
7. Empty Tombs
8. In Warm Blood
9. Escape from Dunwich Valley
10. Feed the Gun
11. Oath Breaker
Duração 37:52
Os Witchery foram um supergrupo na música extrema quando ainda não era moda fazer supergrupos. A banda hoje em dia é substancialmente diferente daquela que começou quase vinte anos atrás, mas ainda assim, o estatuo de supergrupo ainda lhe assiste, assim como o seu núcleo duro composto por Sharlee D’Angelo (Mercyful Fate, Spiritual Beggars e Arch Enemy), Patrik Jensen (The Haunted) e Richard Corpse (ex-Satanic Slaughter). Os nomes novos são Christopher Barkensjö (actualmente nos Lik e ex-membro de bandas como Carnal Forge e Constructdead, entre outros) na bateria e Angus Norder (dos Nekrokraft) na voz, substituindo assim Martin Axenrot (Bloodbath e Opeth) na bateria e Legion e (ex-Marduk) e Emperor Magus Caligula (ex-Dark Funeral) na voz.
A banda nunca escondeu a sua adoração ao chifrudo, mas a sua abordagem sempre se caracterizou por ir um pouco além do simples black metal, tendo sempre uma abordagem mais tradicional. Isso é algo que não mudou, mesmo tendo passado seis anos desde o último álbum de originais. Para ser sincero, até julgamos que a banda nunca soou tão bem e ameaçadora, tal como os seus primeiros tempos – e que grandes álbuns foram “Restless & Dead” e “Dead, Hot And Ready”. Mais que soar bem, a banda soa coesa e forte e não apenas um conjunto que não é a prioridade para alguns dos seus integrantes.
Esses pensamentos ficam todos de parte e aquilo que fica no centro é mesmo a música e não é assim que deve ser…? Sempre? Aqueles mais cínicos poderão dizer que os Witchery não apresentam nada de novo, nada que não tenha sido feito, mas se formos a ver bem, isso já se verifica desde o seu primeiro álbum de originais. O que temos é metal com groove, ameaçador, negro e com uma produção que além de ser orgânica, favorece as músicas em si. Ou seja, não há nada que corra mal e quem fica a ganhar somos mesmo nós. Grande regresso, fossem todos assim.
Nota 8.7/10
Com o apoio de

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