Pretty Maids – “Kingmaker” Review
1. When God Took a Day Off
2. Kingmaker
3. Face the World
4. Humanize Me
5. Last Beauty on Earth
6. Bull’s Eye
7. King of the Right Here and Now
8. Heavens Little Devil
9. Civilized Monsters
10. Sickening
11. Was That What You Wanted (Look What You’ve Got)
Duração 50:29
2016 Frontiers Records
Se há uma banda histórica de heavy metal melódico (ou power metal clássico) essa banda é Pretty Maids. Com uma carreira a atingir a considerável marca do trigésimo quinto aniversário no presente ano, os dinamarqueses demonstram que ainda estão para as curvas, principalmente em termos criativos. Chegamos a esta conclusão não muitas audições depois deste “Kingmaker” que é já o seu décimo quinto álbum. E temos todos os elementos que nos habituámos a gostar deles. Temos as guitarras fortes – ouçam lá aquele riff da “Humanize Me” e digam lá se não gostam – temos os refrães apelativos, o toquezinho meio mello do AOR, mas acima de tudo temos grandes temas.
É aquilo que exigimos por defeito, certo? Um álbum sem fillers, numa altura em que a indústria precisa de tratar a música como descartável, para que a cada novo dia tenha um novo produto. No entanto, tão mal andam as coisas a nível mainstream talvez, que não nos deixamos de surpreender por vermos uma banda com tanta história e ainda assim com raça para nos apresentar um álbum deste calibre. Não podemos dizer que seja um clássico ou sequer que vá assumir essa posição na discografia da banda, ou que se possa comparar com um “Future World” ou com um “Red, Hot And Heavy”, mas também que banda com tanto tempo de carreira consegue competir de forma bem-sucedida contra o seu próprio passado?
Muito poucas. Por isso já desistimos de o fazer. Sem ter em conta o seu passado e avaliando apenas por aquilo que podemos ouvir aqui, está uma grande proposta de heavy metal ou hard’n’heavy para finalizar o ano, um álbum que todos os seus fãs acolherão de braços abertos e que quem não é fã da banda mas for apreciador de boa música dentro do género, não terá motivos nenhuns para que não se converta. Excelente regresso.
Nota 8/10
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