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Civil War – “The Last Full Measure” Review

1. Road to Victory
2. Deliverance  
3. Savannah  
4. Tombstone  
5. America  
6. A Tale That Never Should Be Told  
7. Gangs of New York  
8. Gladiator  
9. People of the Abyss  
10. The Last Full Measure  
11. Strike Hard Strike Sure  
12. Aftermath  
Duração 56:48
A debandada que ocorreu em 2012 nos Sabaton teve como resultado imediato o nascimento dos Civil War, que têm demonstrado um bom ritmo de trabalho, chegando agora ao terceiro álbum com este “The Last Full Measure”. Saindo no mesmo ano que “Last Stand”, trabalho lançado pelos seus ex-companheiros, é inevitável que se estabeleçam comparações, seja pelo conceito lírico da banda ser praticamente o mesmo ou até porque após a semi-desilusão (para alguns terá sido total) que foi o álbum dos Sabaton, é inevitável que se volte para os Civil War como a tábua de salvação. Cotado pela própria banda como o seu trabalho até agora, depois de algumas audições somos obrigados a concordar.
Para já, uma coisa que deve ser esclarecida – os Civil War têm a sua própria identidade, apesar das óbvias semelhanças entre as duas bandas e do facto dos Civil War se terem aproveitado de ser maioritariamente composto por ex-membros dos Sabaton. Ainda assim, mesmo com essa identidade própria estabelecida, é impossível não pensar em Saxon, principalmente pela proximidade entre a voz de Nils Patrik Johansson e a de Biff. No entanto, instrumentalmente, a coisa vai mais para o lado do power metal, mantendo o interesse elevado. Comparativamente falando, em relação ao já citado “Last Stand”, “The Last Full Measure” apresenta-se muito mais sólido em sem grandes fillers.
Até mesmo as faixas que até se poderiam prever como mais problemáticas, como o estilo meio folk meio cabaret de “Tombstone”, resultam na perfeição. Um álbum sólido de power metal, com fortes raízes no heavy metal, onde o foco está tanto nas músicas como um todo, como nas melodias e nos refrães. Não é preciso muito para que as mesmas nos fiquem coladas no cérebro e na memória. Não é de prever que os Civil War consigam ocupar o lugar dos Sabaton com este álbum, mas que deixa claro que criativamente está bem mais forte, disso não temos qualquer dúvida.
Nota 8.6/10

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