ReviewUncategorized

Destrage – “A Means To No End” Review

1. A Means to No End  
2. Don’t Stare at the Edge  
3. Symphony of the Ego
4. Silent Consent  
5. The Flight  
6. Dreamers  
7. Ending to a Means  
8. Peacefully Lost  
9. Not Everything Is Said  
10. To Be Tolerated  
11. Blah Blah  
12. A Promise, a Debt  
13. Abandon to Random
Duração 55:56
 Lembram-se da estranheza dos Destrage? Pois bem, não ficou melhor – o que até nem poderá ser algo tão negativo como o que parece à primeira. Temos aquele rigor rítimico por um lado e por outro temos aqueles tiques de metalcore que tem capacidade de irritar os mais intolerantes. No álbum anterior, ficámos impressionados pela disparidade de sonoridades e soluções que juntaram no mesmo tacho e é um pouco esse caminho que temos por aqui, com a pequena diferença de que este trabalho parece-nos bem mais imediato, o que nos leva ao início deste parágrafo e a um paradoxo.
Estranho mas mais imediato. 
Sejamos sinceros. A principal arma dos Destrage sempre foram o seu factor “esquisito” porque sem ele, o seu som até se torna bastante banal e essa banalidade assume-se como o principal impeditivo de sentir-se que “A Means To No End” é um melhor trabalho que “Are You Kidding Me? No.” mesmo que em alguns momentos se assuma como mais maduro e ambicioso. Continuam confusos? Imaginamos. Se ouvissem o álbum então, pior seria. É o estado de confusão e caos que Destrage nos deixa. Umas vezes pensamos que são geniais, pesados e complexos, noutros pensamos que são tão banais como um álbum de Paparoach (nunca chegando a atingir esse estágio de banalidade, é certo).
E no final desistimos, porque nos lembramos de que foi exactamente o que passámos com o anterior trabalho. Amor-ódio, com uma considerável dose de paciência. Provavelmente saem daqui menos elucidados do que quando chegaram, mas por vezes as respostas procuramos têm que ser encontradas por nós próprios. Quanto ao veredicto final, só temos a dizer que temos um mas que sabemos que é temporário, tal como tudo é temporário aqui. Uma coisa sabemos, os Destrage aprimoraram a sua fórmula, expandiram-na e tornaram-na mais complexa e mais acessível ao mesmo tempo. Ou seja, não sabemos nada!
Nota 8/10

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.