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Aliens – O Recontro Final Review

Depois do sucesso que foi Alien, é criada a franchise, o que normalmente é mau neste caso nem por isso, pelo menos na minha opinião. Neste filme, Ripley é encontrada depois de ter estado quase 60 anos a vagear em animação suspensa pelo espaço na nave nostromo. Depois de um inquérito da parte da Companhia para tentar perceber o que realmente se passou, Ripley tenta se adaptar á sua nova vida mas os acontecimentos passados continuam a atormentá-la . O antigo planeta onde a sua antiga tripulação esteve e onde tudo começou, há mais de 20 anos que foi colonizado mas com a sua perca de comunição, é enviada uma equipa de marines para ver o que se passa. Ripley é convidada como consultora e embora não aceite ao inicio, acaba por aceitar para enfrentar os seus próprios medos. Quando os marines chegam ao local verificam que o unico sobrevivente é uma rapariga de 6 anos, até que deparam-se num cerco com centenas de Aliens…
Depois de Giler e Hill, os produtores do primeiro Alien lerem o guião do Exterminador Implacável de um jovem realizador chamado James Cameron ficaram tão impressionados que decidiram contactá-lo para a sequela de Alien. Cameron, que era um fã de Alien e sobretudo do trabalho de Giger, disse a Giler e a Hill que queria oferecer uma progressão lógica á história e não tentar refazer o primeiro filme, visão que acabou por impressionar a dupla de produtores e fazer com que ganhassem a confiança necessária para apostarem nele. Cameron escreveu o argumento e executou pessoalmente muitos do design, storyboards e esboços do filme, tendo supervisionado quase todos os aspectos do filme incuindo orçamento, construção de cenários, edição e até campanha de marketing.
Aliens – O Recontro Final também conta com um grande elenco, onde se destacam Sigourney Weaver mais uma vez, Michael Biehn (Exterminador Implacável); Bill Paxton (Predador 2); Paul Reiser (Doido Por Ti); Lance Henriksen (Millenium), e leva o conceito mais além, apresentando pela primeira vez a Rainha e revelando mais um pouco acerca da espécie em si. É um filme bélico, de acção onde o suspense e o terror do misterioso ser é substituido pela claustrofobia do cerco de centenas de aliens, acabando por ser mais um filme de guerra do que propriamente um filme de terror psicológico. Sendo essa a proposta e objectivo inicial penso que esteja bem conseguido porque é uma abordagem completamente diferente e acaba por ser também uma analogia com as forças armadas americanas, e principalmente com a guerra do Vietnam (e como a história se repete…no Iraque), onde as coisas afinal não foram tão fáceis como pareciam ser…This time it’s War!!
Nota 8.5/10

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