Jpegs & Companhia #1 – ISO
Jpegs & Companhia é uma rúbrica da autoria do Cameraman Metálico para a World Of Metal
ISO ou ASA O ISO marca principalmente a qualidade da imagem que se vai fazer. No analógico escolhia-se o filme por antecipação, conforme o que se ia fotografar, negativo cor, negativo preto e branco ou slide (filme positivo), e a máquina tinha um botão para mudar o ISO. A Kodak tinha um filme positivo de 25 ISO com a melhor qualidade do mercado. Mas para os concertos tinha de ser 400 ISO, 800 ISO ou 1600 ISO quanto maior o número pior o grão… Havia um filme Ilford a preto e branco de 3200 ISO… usei e abusei destes filmes todos. Foi como aprendi.
Chegados ao digital, as máquinas tem no menu a opção de ISO… é claro que se pode sempre usar A e a máquina faz tudo, mas quem gosta de dominar a máquina usa M e vai procurar a melhor solução de ISO consoante a luz existente… Eu pessoalmente nos concertos onde me deixam, uso flash e um ISO de 320… A máquina já está calibrada com velocidade de obturação baixa e tenho-me dado bem.
Só uso os ISO altos onde não deixam usar flash… O flash é um Metz com uma rodagem que nem dá para acreditar. As máquinas novas full frame dispõe de um sensor com mais qualidade e possibilitam usar ISO alto sem perder qualidade, mas são um pedaço caras… As objectivas que abrem a f2.8 são as melhores mas o preço também é mais alto… Se vai fotografar concertos precisa de uma grande angular se estiver perto do palco e uma tele-objectiva se o palco for alto. As chatices acontecem quando tem de mudar as objectivas às escuras… Há máquinas compactas em que a objectiva é fixa com alguma qualidade, mas o sensor é que manda… Antes de usar a sua máquina digital estude o menu e as possibilidades que oferece.
© CM 2018
PS: 2 fotos do Lemmy a de 1988 com filme Agfachrome 1000 e a de 2004 com ISO 320 e flash
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