WOM Reviews – Pain City / Bloodbound / Road Warrior / Gravebreaker / Hyperion / Tomb Stone / The Electric Mess / The Muggs / Zatyr
WOM Reviews – Pain City / Bloodbound / Road Warrior / Gravebreaker / Hyperion / Tomb Stone / The Electric Mess / The Muggs / Zatyr
Pain City – “Rock And Roll Hearts”
2020 – Massacre Records
Da Noruega e cheio de energia chegam os Pain City, que trazem debaixo do braço um disco puro rock’n’roll com elementos hardcore punk e por momentos fechando os olhos e centrando a audição no lado instrumental vem um cheirinho a Motorhead.É o terceiro disco da banda, sempre a abrir, cheio de estilo, power e nitidamente preparado para ser tocado ao vivo.No final vem o prémio para uma versão bem conseguida de “99 Luftballons” de Nena, lembram-se dela? Ah eu lembro! Grandes malhas que por aqui vão!!!
10/10
Miguel Correia
Bloodbound – “Bloodheads United”
2020 – AFM Records
A banda sueca de power metal melódico, tem uma proposta muito especial para os seus fans. Este mini lp contem 4 faixas gravadas ao vivo no festival Bang Your Head 2017 para além do original “Bloodheads United”, um tem com tudo o que é imagem de marca da banda e a dúvida será essa mesmo que vocês devem estar a ter nesta altura, vem aí um disco novo? Vamos ver, para já muito satisfeito com esta prenda sempre bem-vinda.
9/10
Miguel Correia
Road Warrior / Gravebreaker – “Death In Heels on Wheels / Death Promise“
2020 – Gates Of Hell Records
O heavy metal continua a trazer-nos alguns tesouros como este split EP entre os Road Warrior e os Gravebreaker que nos trazem, cada um, um tema. Feeling vintage, daquele puro que se pensa que é coisa do passado em duas abordagens diferentes. Confesso que a abordagem dos Gravebreaker foi aquela que me falou mais ao coração, com um andamento mais vincado, mas ambas as propostas representam o encanto do heavy metal nos dias de hoje, onde quando surge no underground, surge sempre de forma irresistível.
7/10
Fernando Ferreira
Hyperion – “Into The Maelstrom”
2020 – Fighter Records
Podemos estar em 2020 e este pode bem ser apenas o segundo álbum dos Hyperion, mas o facto do heavy metal já ter mais de quarenta anos em cima não faz com que o entusiasmo seja menor por um novo álbum, mesmo que seja por uma banda mais recente como é o caso dos italianos. O heavy metal precisa de sangue novo, de bandas como os Hyperion que através de sobriedade e de uma identidade própria (ainda a solidificar) nos trazem aquilo que mais gostamos. Batida forte e guitarradas como mandam a lei. “Into The Maelstrom” é sóbrio sim, mas acab por nos conquistar ao longo do tempo, a cada audição. Heavy metal actual a provar que o legado está bem vivo.
7/10
Fernando Ferreira
Tomb Stone – “Broken Covenant”
2020 – Shock Collar Records
Do Canadá chega-nos “Broken Covenant” dos Tomb Stone. Falar deste disco é simples. Trata-se uma sonoridade heavy, bem rasgadinha e interessante. Os instrumentais são sólidos, a voz encaixa bem e no geral a proposta é para uma audição bem agradável. Destacou-se num primeiro momento, temas como “Destiny Awaits”, “Collapse The System” e logo de seguida aquele que é o melhor momento do disco com “Extreme Personal Violence”, uma pedrada enorme! Resumindo, não se trata de um disco avassalador, mas como referi tem bom material e com um toque aqui e outro ali o futuro dos Tomb Stone poderá ser catapultado para outro nível mais acima.
8/10
Miguel Correia
The Electric Mess – “The Electric Mess V”
2020 – Soundflat Records
Cada vez mais difícil a originalidade na criação, já falei disso por aqui vezes sem conta e com o risco de por vezes ser injusto perante o esforço e empenho de cada um naquilo na realização do seu trabalho. The Electric Mess, é uma banda nova no meu caminho e honestamente não tive oportunidade de ir procura mais sobre eles, fiquei mesmo por este trabalho que não se revelou conquistador. A sonoridade é nitidamente inspirada no rock dos anos 60, 70 e que de novo aos nossos ouvidos não trazem muito. Senti aqui alguma falta de originalidade em alguns momentos, mas ok, até poderia ser esse o objectivo, uma demonstração total das influências de cada um dos seus elementos. Mas, se não tivesse sido esse o pensamento, então os Mess vão ter muito de palminhar agarrando em boas ideias aqui apresentadas e desenvolve-las de forma consistente fugindo do passado.
7/10
Miguel Correia
The Muggs – “Slave To Sound”
2020 – Muggs Music
Nem sempre foi fácil o caminho percorrido pelos The Muggs, que regressaram ao ativo em 2003 e após a recuperação possível de Tony Muggs, baixista, de um forte derrame que o afastou, naturalmente e levou a que a Danny, parceiro de cena decidisse esperar para ver como seria o resultado de tudo isto. Assim, mesmo não estando Tony a 100% Danny Muggs deu o passo de retomar o caminho e assim chegar até a este “Slave To Sound”. A banda tem uma história por detrás e isso só por si deixa-nos imensa vontade de lhes desejar o melhor, mas a juntar a esse desejo, fica também a certeza de uma oferta musical de muita qualidade, com composições rockeiras bem pensadas e concretizadas. Bem vindos e cá os esperamos para um novo disco!
8/10
Miguel Correia
Zatyr – “Ornament Of Proposition”
2019/2020 – Dying Victim Productions
Que surpresa fantástica. A Dying Victim Productions decidiu pegar no EP de estreia do ano passado dos suecos Zatyr, lançado apenas em digital e lançá-lo em CD e vinil. A mistura entre o imaginário do black metal e o heavy metal não é novo (nem é preciso referir nomes como Mercyful Fate, certo), mas aqui surge feito de forma completamente refrescante, com as vocalizações a intercalar o mais extremo e aquilo que se espera num álbum de heavy metal. Grandes solos, grandes malhas às quais não conseguimos escapar. Para ouvir até à exaustão!
9/10
Fernando Ferreira