Review

WOM Reviews – Edge Of Forever / Giant / Lana Lane / Devicious

WOM Reviews – Edge Of Forever / Giant / Lana Lane / Devicious

Edge Of Forever – “Seminole”

2022 – Frontiers Music

“Seminole”, o segundo álbum dos Edge Of Forever em dois anos, a média a querer recuperar os dez anos afastados e que traz um hard’n’heavy de qualidade. Melodias marcantes e bem old school – a lembrar os bons tempos em que o hard rock dominavam as rádios hertzianas – conjugadas com guitarras pesadas e com uma atmosfera que até associamos mais ao metal progressivo. Tudo junto dá o som dos italianos e ao qual também temos de referir uma sobriedade fantástica na hora de compôr grandes temas sejam eles temas mais raçudos como o apelo à balada com “Made It Through” e “Breath Of Life”. Um daqueles discos que imediatamente soa a clássico sem problemas.

8.5/10
Fernando Ferreira

Giant – “Shifting Time”

2022 – Frontiers Music

Mais uma banda da década de oitenta a mostrar que o (hard) rock nunca morre quando a paixão existe e quando existem casas como a Frontiers sempre pronta para divulgar o estilo. Tal como muitas outras, depois de dois álbuns bem sucedidos na transição da década de oitenta para a de noventa, os ventos mudaram para tendências mais alternativas e a banda separou-se. Voltaram no novo milénio e entre algumas mudanças de formação, este é já o seu quinto álbum, sendo o primeiro com o vocalista Kent Hilli. Hard rock do mais clássico que pode haver e com grandes canções memoráveis. O espectro para o qual se dirige este tipo de proposta vai recebê-lo de braços abertos e é totalmente merecido.

8.5/10
Fernando Ferreira

Lana Lane – “Neptune Blue”

2022 – Frontiers Music

Regresso a solo de uma das grandes vozes do rock melódico: Lana Lane. A vocalista já tem uma longa carreira no estilo e uma voz poderosa e versátil que aqui em “Neptune Blue” nos guia por quase uma hora de A.O.R., com temas que vão bem além do simples espremer o refrão até à exaustão – não que essa importância não esteja aqui evidenciada em temas como “Really Actually”. A melodia é contagiante e tem uma classe que já custa a encontrar actualmente, com os temas a tornarem-se facilmente intemporais, ainda que nos façam pensar na década de oitenta. Especial destaque para o extremo bom gosto dos teclados.

8/10
Fernando Ferreira

Devicious – “Black Heart”

2022 – Pride & Joy Music

Pormenor itneressante da capa que nos mostra quatro belas mulheres digitais, com uma beleza plastificada, algo que se calhar também podemos transportar para a música onde há um standard de onde as propostas não fugem muito. No caso concreto dos Devicious, até que não os podemos incluir nesse grupo porque a base do seu som continua a ser o hard’n’heavy melódico que é mais próprio de outros tempos, ainda que goze de uma produção moderna. No entanto, há por aqui algumas coisas que vão conseguir surpreender, uma delas é o efeito viral que estes temas têm. Imediatamente vão conseguir viciar, mesmo que inicialmente não se tenha uma opinião muito positiva. Bons temas, raçudos e orelhudos tal como o estilo pede, e onde até temos peso apesar da melodia contagiante dos refrões (e não só). Sólido.

8/10
Fernando Ferreira

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