Máquina do Tempo – Sacrilegious Impalement / Albaluna / Thomas Zwijsen / R.O.T.S.W.
Sacrilegious Impalement – “II – Exalted Spectres”
2011/2021 – Satanath
Onze anos depois, a reedição pela Satanath Records do segundo álbum dos Sacrilegious Impalement que apesar de soar a uma cópia dos Dark Funeral, não deixa de conseguir cativar-me facilmente. A atmosfera, a violência, está toda aqui. Para quem a questão da originalidade for fundamental, então este será um péssimo trabalho, no entanto se for esse o caso também será difícil encontrar alguma coisa para ouvir. Um álbum extremamente bem conseguido e que consegue ir ao encontro daqueles que gostam de black metal poderoso e acutilante. E até parece mais sueco que finlandês – o que poderá ser um insulto para um destes dois países.
9/10
Fernando Ferreira
Albaluna – “Rotas Romani”
2020 – Edição de Autor
Seja como forma for, em EP ou em álbum, a riqueza musical dos Albaluna é garantida. E não havendo propriamente muita informação disponível acerca deste EP e tendo por base o título, podemos dizer que é um tributo à riquíssima cultura musical da música dos balcãs onde temos até um cheirinho ao que se convencionou chamar de flamenco na “Chá de Menta”. São cinco temas instrumentais que conseguem o habitual encantamento sem grandes dificuldades. Tudo bem, por esta altura já somos fãs confessos mas é impossível resistir a esta riqueza musical. Uma classe que apaixona.
8.5/10
Fernando Ferreira
Thomas Zwijsen – “Fear Of The Opera EP”
2013 – Edição de Autor
Exploração desta ideia fantástica com um segundo EP. Se o primeiro repartia-se a atenção por mais três bandas para além de Iron Maiden, aqui o foco é mesmo totalmente na mítica banda britânica. “Fear Of The Dark” e “Phantom Of The Opera” são os grandes atractivos depois sendo complementados por “The Evil That Men Do” e “Run To The Hills”. Boas versões, refrescantes e obrigatórias para os fãs mais acérrimos da banda e os apaixonados do som da guitarra acústica.
8/10
Fernando Ferreira
R.O.T.S.W. – “Year Of The Snake”
2022 – Italian Extreme Underground
Pela descrição do comunicado de imprensa que diz “que esta é uma viagem até ao coração do homem moderno que quer transformar em pó a herança dos primeiros homens em nome do progresso) e até da capa, seria de esperar que tivessemos algo folk mas não. Estamos perante um trabalho de industrial, frio e desolador que também usa de elementos doom/sludge para acrescer o elemento claustrofóbico. Ou seja, é a perspectiva do homem moderno mesmo que apesar de todos os seus defeitos é a personagem principal. É um trabalho onde o ambiente é mesmo quem fala mais alto, ainda que esse mesmo ambiente seja bastante hermético para quem é estranho à sonoridade.
7.5/10
Fernando Ferreira
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