Pearl Harbor Review
Tornou-se moda nos últimos anos usar acontecimentos históricos como desculpa para colocar lá no meio uma história qualquer de forma a atrair a atenção do público. Foi o que aconteceu com Titanic e é o que acontece aqui. Obviamente que Pearl Harbor fala da perspectiva norte-americana dos ataques focando um triangulo amoroso entre dois pilotos e uma enfermeira. É tudo construído de forma a sensibilizar o espectador seja pelo coração (neste caso voltado mais para o público feminino) seja pelas cenas espectaculares do ataque a Pearl Harbor. A parte histórica é apenas uma desculpa para justificar os encontros e desencontros das personagens principais. Para quem já conhece o estilo de Michael Bay de gingeira, já sabe que é algo para apelar ao americano, cheio de mensagens patrióticas e de acordo com aquilo que interessa ficar na história e não como ela aconteceu realmente – até porque seria um pouco difícil de perceber para o americano comum que o governo dos E.U.A. queria entrar na guerra e o seu povo não estava de acordo. Mas isso são outras histórias que não interessam para aqui. Como filme, é daqueles que o tempo se encarrega de enterrar no esquecimento, destinado a passar nalguma tarde sem que alguém dê conta. É um dos motivos para ter ganho um ódio de estimação a Ben Affleck – já passou entretanto.
Nota 3/10
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