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Crippled Black Phoenix – “Bronze” Review

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01. Dead Imperial Bastard
02. Deviant Burials
03. No Fun
04. Rotten Memories
05. Champions Of Disturbance (Pt1 & 2)
06. Goodbye Then
07. Turn To Stone
08. Scared And Alone
09. Winning A Losing Battle
10. We Are The Darkeners
Duração 37:27

2016 Season Of Mist

Sexto álbum dos Crippled Black Phoenix, um das bandas que tem vindo a ganhar uma larga base de seguidores ao longo dos anos, muito fruto dos seus trabalhos onde a sensibilidade melódica se funde com algum poderio metálico embora esta faceta seja normalmente mais subliminar. Alheio não será o facto de ser a banda que tem o foco do senhor Justin Greaves, lendário nome da música pesada pela sua passagem em bandas seminais como Iron Monkey, Electric Wizard entre outros, bandas onde se concentrava unicamente na bateria mas os Crippled Black Phoenix sempre provaram ser o seu bebé, onde o músico assumiu diversas posições e instrumentos, sendo acompanhado por mais sete músicos.
Depois do fantástico EP “New Dark Age” (inesquecível aquela cover de “Echoes”) lançado ainda este ano, a expectativa para este sexto trabalho era considerável. E perante essa pressão, aquilo que nos ocorre dizer sem grandes rodeios é que “Bronze” consegue igualar essas expectativas mesmo que para isso tenhamos que ouvir este conjunto de músicas bastantes vezes. Não é algo de anormal, afinal a sua música nunca foi propriamente imediata, no entanto, aqui é especialmente desafiante. Para já temos um conjunto de faixas bastante diferentes entre si e depois todas elas, o conjunto todo, são densas, não são imediatas.
O início talvez se revele algo lento (com a espécie de introdução com “Dead Imperial Bastard” a surgir demasiado longa, tema inspirado num dos primeiros filmes, se não o primeiro, de John Carpenter), mas depressa ficamos agarrados com “Deviant Burials” ou então com a épica e fantástica “Scared And Alone”, que sem dúvida é o nosso momento preferido de todo o trabalho. É um álbum que é dinâmico (alguns poderão chamar-lhe apenas de inconsistente) e que nos apresentam diversas facetas, sendo que quase todas elas são do nosso agrado. Mesmo sabendo que não é um álbum definitivo por parte da banda, é sem dúvida um dos seus mais provocantes.

Nota 8.4/10


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