ReviewUncategorized

Dark Tranquillity – “Atoma” Review

CD 1
1. Encircled
2. Atoma
3. Forward Momentum
4. Neutrality
5. Force of Hand
6. Faithless by Default
7. The Pitiless
8. Our Proof of Life
9. Clearing Skies
10. When the World Screams
11. Merciless Fate
12. Caves and Embers
Duração 49:40
CD 2
1. The Absolute
2. Time Out of Place
Duração 08:53
O que dizer de uma das mais brilhantes e consensuais bandas de death metal melódica vindas da cena de Gotenburgo? Ao contrário dos In Flames os Dark Tranquillity evoluíram mas nunca perderam de vista as suas raízes death metal, tendo inclusive aumentado os níveis depois de uma base mais electrónica. Não é dizer que seja um percurso perfeito ou que não tenham coleccionado críticas aqui e ali. Apenas o fizeram com uma graça superior à concorrência. Com mais umas mexidas de formação, este é um trabalho que pode ser visto como um resumir de lições passadas.
Por um lado temos a sensibilidade electrónica e melódica dos álbuns “Projector” e “Haven”, por outro lado temos o peso mais directo de “Damage Done” e/ou “We Are The Void”. Não é uma táctica nova, “Construct” já tinha apontado por esses caminhos antes, no entanto “Atoma” sente-se como sendo mais coeso, mais uno com a entidade que é Dark Tranquillity. Não apenas os elementos melódicos e electrónicos, não apenas a voz limpa de Mikael Stanne ou então os seus guturais, não apenas o death metal típico de Gotenburgo, mas tudo junto. È o seu grande triunfo.
Poderá ser um trabalho que não apresenta uma banda a trazer algo de novo mas é uma fechar de círculo onde a mesma se assume como aquilo que é, a fazer o que melhor sabe fazer, música pesada e melódica, agressiva e melancólica. Sem pontos fracos, este é um dos melhores álbuns que os suecos editaram nos últimos vinte anos – um pelo menos um resumo do melhor que a banda fez nos últimos vinte anos – e que demonstra que sem dúvida ainda têm muita música boa para apresentar nos próximos vinte. 
Como curiosidade fica o facto deste trabalho ser composto por dois cds na sua edição especial e que o segundo CD é composto por duas faixas (“The Absolute” e “Time Out Of Place”) que não se encaixam no mesmo álbum (daí serem faixas bónus) mas que também não as conseguimos ver noutro sítio qualquer. Um pouco como aconteceu com a versão digipack do clássico dos Hypocrisy, “Abducted” onde tínhamos os dois últimos temas “Slippin’ Away” e “Drained” que não tinham rigorosamente nada a ver com o resto.
Nota 9.4
Com o apoio de

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.