Glenn Hughes – “Resonate” Review

01. Heavy

02. My Town

03. Flow

04. Let It Shine

05. Steady

06. God Of Money

07. How Long

08. When I Fall

09. Landmines

10. Stumble & Go

11. Long Time Gone

Duração 

2016 Frontiers Records

Glenn Hughes is the man. Se há alguém que tem uma voz melódica reconhecível, esse alguém é sem dúvida Glenn Hughes, uma autêntica lenda viva do rock, com passagens míticas em bandas como Trapeze, Deep Purple, a colaboração com Tony Iommi Seventh Star (que a editora chamou de Black Sabbath) até a sua carreira a solo. A última vez que ouvimos do mestre da voz de rouxinol foi com o entusiasmante projecto California Breed (projecto onde tínhamos também Jason Bonham e cujo fim se deveu à saída do baterista), pelo que ficámos muito curiosos em ver o que este Resonate nos trazia, o primeiro álbum a solo em oito anos de silêncio.

O começo não poderia ser mais entusiasmante. As primeiras três músicas conseguem juntar a melodia vocal típica de Hughes com um peso e groove hard rock, cheio de swing e soul (este último um género muito próximo ao baixista/vocalista) principalmente o primeiro tema, “Heavy”, que é um rockão de proporções épicas. Glenn Hughes já disse em entrevistas que este é o seu álbum mais pesado de sempre e concordamos. Tem todo aquele groove rock (não chega a ser metal) mas sem dúvida que é, provavelmente, o álbum mais intenso que o vocalista lançou em toda a sua carreira.

Não quer isto dizer que se trata de um álbum unidimensional. Apesar desse peso e intensidade, continuamos a ter muita diversividade já que a voz de Hughes é versátil o suficiente para tocar hard rock numa música e soul noutra. Algumas vezes até mesmo na mesma canção. Se repararmos numa música como “Steady” podemos verificar esta multiplicidade de estilos. Excelente álbum de uma autêntica lenda viva do rock que continua a mostrar que ainda tem criatividade, talento e genica para se manter relevante nos dias de hoje.

Nota 9.3/10

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