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In Flames – “Battles” Review

1. Drained
2. The End
3. Like Sand
4. The Truth
5. In My Room
6. Before I Fall
7. Through My Eyes
8. Battles
9. Here Until Forever
10. Underneath My Skin
11. Wallflower
12. Save Me
Duração 47:45
Confessamos que nos é doloroso falarmos dos In Flames. Afinal foi uma das nossas bandas favoritas de death metal melódico vindas da Suécia. Até chegámos a defendê-los por alturas de “Clayman” quando já se começavam a notar as mudanças estilísticas, mas a verdade é que aos poucos a banda alienou por completo as suas raízes. Não há nada de errado com isso, afinal cada um tem direito à evolução. Mas se verificarmos que não temos nenhum membro original na sua formação, é impossível não deixarmos de sentir de que houve algo que se perdeu pelo caminho.
Ainda assim, enchemo-nos de coragem e mergulhámos para este “Battles”, que é já o décimo segundo álbum da carreira da banda, tentando limpar o preconceito que poderíamos ter em relação a “Battles”. Algo que não conseguimos fazer muito bem, confessamos, porque este trabalho é exactamente tudo aquilo que esperaríamos que fosse, para bem e para o mal. No lado positivo temos as músicas infecciosas, contagiosas, que se arriscam a ficar gravadas na tola logo à primeira. O que é bom, por um lado claro. Por outro, pode ser (é!) indicativo de que podemos ter aqui músicas descartáveis com fartura.
E efectivamente temos. Temas como “Drained”, “The Truth” ou “Here Until Forever” têm refrães e melodias que se colam imediatamente, mas em pouco tempo (durante o decorrer da própria música… na primeira audição!) ficamos enjoados pelo açúcar próprio de uma rádio mainstream que transportam. O facto das músicas estarem bem menos experimentais também ajuda a esse facto. Tirando alguns pormenores de guitarra à antiga que ocasionalmente surgem, este é um trabalho que tem tudo para irritar os fãs de metal mais cépticos. Ainda assim, parece-nos, que apesar de todos os seus defeitos, é dos melhores trabalhos que a banda lançou nos últimos tempos, mesmo que assumidamente escolha o rock em vez do metal, mas esse mal também já não é de agora.
Nota 6.5/10

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