Review

Máquina do Tempo – VHS / Darkness Divine / Warrior Within / Sawyer Path / Ice Vinland / Sonny Falls / Tangled Thoughts Of Leaving / Concerto Moon

VHS – “ Tales Of Horrific Mayhem”

Edição de Autor

Pequeno EP que nos traz mais três temas (quatro se contarmos com a intro “Burial Practices and Funerary Incantations” que tem um sample retirado do filme clássico “Evil Dead”) de death/goregrind, com as referências a filmes de terror (ou não fosse o nome da banda VHS) sendo que o foco aqui é mesmo o “Evil Dead”. Violento mas de certa forma sem o brilho que viria a compor o próximo álbum de originais, “We’re Gonna Need Some Bigger Riffs”, é um EP recomendado apenas aos fãs da banda.

Nota 6.5/10
Fernando Ferreira


Darkness Divine – “Prelude”

2018 Edição de Autor

Interessante estreia, este EP dos escoceses Darkness Divine. Heavy metal raçudo e melódico que nos traz sete temas (bem, na realidade, na versão digital são apenas cinco, mas tivemos acesso a sete) que nos cativam facilmente, muito graças ao carisma vocal de Toni Benedetti-Martin, que traz poder e melodia de igual forma. Bom trabalho e uma banda que queremos ver a crescer.

Nota 8/10
Fernando Ferreira


Warrior Within – “In Darkness Act I”

Edição de Autor

Boa banda australiana que tem aqui, em “In Darkness Act I”, o seu EP de estreia. Tudo ainda um pouco cru e verde mas já a revelar potencial para vôos mais altos. “Stronger Than Death And Time” é o exemplo máximo dessa qualidade e dessa promessa de evolução. Uma sonoridade mais cuidada, um pouco o largar de influências e definitivamente que teremos coisa séria.

Nota 7/10
Fernando Ferreira


Sawyer Path – “Toxic Temptation”

2018 – Edição de Autor

“Reborn”, o primeiro tema deste “Toxic Temptation” assustou-nos, com uma ligeira batida electrónica além de outros pormenores da mesma ordem. Felizmente que quando o álbum começa a sério, as coisas orientam-se mais para o lado que apreciamos mais: guitarras, baixo, bateria e voz. Podemos inserir os canadianos Sawyer Path dentro do género metalcore embora não seja algo onde se encaixem bem, tendo aqui uma toda mais rock a lembrar algumas propostas mais melódicas. Ainda assim, bons riffs e boas harmonias de guitarra acabam por compensar uma proposta que sofre pelos lugares comuns dos estilos mais modernos da música pesada.

Nota 6.5/10
Fernando Ferreira


Ice Vinland – “Asgard Steel”

2018 / 2019 Pure Steel Records

Originalmente editado em nome próprio, “Asgard Steel”, o terceiro álbum dos veteranos canadianos Ice Vinland é agora reeditado pela Pure Steel Records. Temos um power metal progressivo, com tendências épicas (e com uso de melodias bem cativantes) que tem bom efeito nos fãs do género. A banda é veterana, com já vinte anos de carreira, embora este álbum tenha efectivamente posto fim a um silêncio que durava já mais de dez anos. Talvez existam alguns momentos em que se sente que a banda está presa a um modelo que já não faz muito sentido (talvez em 1999 fizesse) mas no geral este é um trabalho onde não há muito onde se possa apontar o dedo

Nota 7/10
Fernando Ferreira


Sonny Falls – “Some Kind Of Spectre”

2018 – Sooper Records

   

São as inevitáveis as comparações que fazemos com o cinema, principalmente porque a música traz-nos (quando boa) sempre imagens. E neste caso a imagem que temos é um daqueles filmes indie onde há sempre uma recordação dos tempos de escola/universidade de tempos idos (como década de oitenta e/ou noventa) e há sempre na banda sonora música como aquela que encontramos aqui.  Ou seja, rock indie, altamente inspirado, barulhento mas sem nunca deixar para trás as melodias adocicadas. Não sabemos se foi esse o intuito dos Sonny Falls mas que resultado dessa forma cá dentro, esse é um facto.

Nota 8/10
Fernando Ferreira


Tangled Thoughts Of Leaving – “No Tether”

2018 – Dunk!Records (Against)

Assombroso. Este álbum lançado há um ano escapou-nos na rede mas já sabem que aqui na World Of Metal, nada consegue fugir-nos verdadeiramente. Principalmente as coisas boas. São sete temas instrumentais que funcionam com uma verdadeira viagem ao interior de cada um em confronto com os seus próprios sentimentos, com a luta existente entre os medos e esperanças. O ambiente opressivo poderá dar uma ideia de quem é que poderá ganhar a luta. Visceral e sonhador (com tendência para os pesadelos) este é definitivamente um trabalho impressionante.

Nota 9/10
Fernando Ferreira


 

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