Pestifer – “Execration Diatribes” Review
1. March of the Dead Orchestra
2. Mars Exult 04:36
3. Brutal Eruption of Chaos
4. Dark Dimensions
5. Enslavement of God
6. Awaken by Death
7. Nothing Remains
8. Riding the Storms of Hate MMXVI
9. Confront Death
Duração 40:01
2017 Lavadome Productions
Mais de quinze anos após a sua incepção, os Pestifer iniciam-se nos álbuns com este bruto “Execration Diatribes”. A banda portuguesa é um power trio de meter respeito a muitos exércitos que por aí andam. Este álbum de estreia é um festim de death metal brutal e impiedoso, o que faz com que o amor seja logo à primeira audição, isto, claro, partindo do príncipio que existe uma apetência natural para a coisa. Podemos salientar como influências nomes tão díspares como a cena norte-americana dos inícios da década de noventa, como alguns grupos que começaram a ficar populares na transição de milénio. Uma delas que nos surge algumas vezes em mente são os Krisiun.
Apesar do que a descrição atrás possa sugerir, estamos a falar de uma proposta que tem bastante dinâmica. A violência hiper-sónica fala mais alto na maior parte das vezes mas existe espaço para algumas variações em temros de tempo e em termos de ritmos o que torna o álbum bastante fresco durante a sua duração – que por acaso tem a adequada (quarenta minutos). Mais do que ser dinâmico, são as músicas que realmente cativam e podemos até ser um pouco suspeitos por dizer isto, mas nos últimos tempos, dentro deste género musical, não ouvimos nada que tivesse este impacto.
Impacto e longevidade, já que este álbum assume-se como um trabalho clássico do género – eu sei, eu sei, estamos a entusiasmar-nos em demasia, mas é a forma forte como este álbum soa que nos obriga a isso. Podemos dizer que não é original e que faz lembrar muitos outros nomes do death metal bruto, mas não lembra exactamente um em específico, não soa a cópia deslavada e acima de tudo… já dissemos que é potente?! “Marx Exult”, “Enslavement God” ou “Confront Death” são boas formas de ficar a par da potência que está por aqui.
Nota 9.2/10
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