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Psico (Remake) Review

Remake do Psico, por Gus Van Sant (O Bom Rebelde). Antes disso… vamos à temática dos remakes. Falta de originalidade, tentar ganhar guita garantida com o peso de clássicos. Tentar explorar novos ângulos com uma história bem sucedida, ou até mesmo com um original que passou despercebido. Estes são os tipos de remakes que temos por aí. Não propriamente um de cada, podendo até um incorporar os três tipos. 
Não interessa.
O que interessa falar é acerca da questão do problema da falta de criatividade. Será que se põe? Não temos uma opinião formada. Conseguimos apreciar remakes que trazem nova vida a uma história de outrora. Até conseguimos apreciar a tentativa, mesmo quando a mesma não resulta nitidamente. E esta é a interodução perfeita para a análise deste remake de um clássico intemporal do cinema de suspense e, porque não, de terror.
O grande problema deste filme é que depois do vermos (e tendo em conta que o original já foi visto mas também se não foi, a sensação será quase a mesma, apostamos) ficamos com a sensação de que este foi um exercício de cinema inútil, fútil e até parvo. Porquê? Porque é rigorosamente igual ao original. IGUAL! Claro, temos outros actores e não deixa de ser curioso ver Vince Vaughn (Os Fura-Casamentos) a fazer o papel de Norman Bates no entanto, não é actor para a personagem – Anthony Perkins continua mestre com uma interpretação suprema no original. Fora a questão dos actores, a história, as falas, a música, até o estilo de filmagem é rigorosamente igual. 
É levar o conceito de homenagem um pouco demasiado. Se antes de ver este filme, eu diria que Psico é um filme intocável, essa ideia ainda fica mais reforçada depois de ver a versão de Gus Van Sant que não acrescenta rigorosamente nada ao original. Até é capaz de retirar. Apesar do excelente elenco, um desperdício de tempo aberrante e a prova que se é para fazer remakes, que se faça algo diferente – mesmo que o resultado seja inferior mas pelo menos a abordagem é nova.

Nota 2/10

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