Star Wars – Episódio 4 – Uma Nova Esperança Review
O que há a dizer deste clássico da ficção científica e do cinema em geral que já não tenha sido antes? Muito pouco, pelo que teremos que nos focar nalgumas curiosidades e na perspetiva pessoal. Este foi o início de uma nova era em Hollywood, do cinema independente aos grandes estúdios (embora tenha sido lançado por um deles – 20th Century Fox), do cinema fantástico, épico e de ficção cientifica tal como o conhecemos nos dias de hoje. Foi a vitória de um realizador que acreditava num projecto que ninguém mais acreditava – a não ser Steven Spielberg – e que ficou podre de rico à pala disso, tendo a visão para apostar no marketing e lucrar tubarões com isso mesmo.
A história já toda a gente a conhece e é inútil contá-la porque quem não viu também não é agora que vai querer ver. Vamos dizer apenas que se trata de uma metáfora com muitas semelhanças com a nossa história – aposto que isto dá uma perspectiva nova à coisa. Lá está, é a nossa visão pessoal. Em termos de efeitos especiais, o filme foi um marco e estabeleceu-se como uma referência nos filmes de ficção ciêntifica – tendo aliás causado no boom do género, numa altura em que era sinónimo de fracasso comercial.
Com um elenco de luxo, ou que pelo menos hoje em dia é considerado de luxo já que George Lucas apostou nos nomes sonantes apenas para personagens secundárias (na altura Mark Hammil, Harrison Ford e Carrie Fisher eram totalmente desconhecidos do grande público), nos quais se incluem Alec Guiness, Peter Cushing e a voz de James Earl Jones a dar vida a Darth Vader. De salientar que a nova versão restaurada com os efeitos digitais é ligeiramente diferente da original com a inclusão de cenas cortadas e com efeitos adicionais. Uma questão controversa, já que alguns dos efeitos parece que foram colocados a martelo. Tal como foi sugerido anteriormente, se for visto de seguida com as três prequelas é possível reparar em muitos detalhes, inclusive nas incongruências do Episódio III.
Nota 8/10