Tyrants Blood – “Into The Kingdom Of Graves” Review
1. Spiral Sea
2. Disowned and Defiled
3. Revelation in Damnation
4. Conjure the Watcher
5. Destroyer
6. Fragments of a Dying World
7. Drowning in and Ocean of Fire
8. Within Outer Scars
9. Decree of the Dead
10. Into the Kingdom of Graves
Duração 47:11
2016 Tridroid Records
Existem aqueles álbums que inovam
e reinventam géneros a cada compasso. Existem, em contrapartida, aqueles outros
que nos testam a paciência e nos deixam com a sensação de já termos ouvido aquilo
em qualquer lado. Estes canadianos, porém, com este álbum, entram numa 3ª
categoria – aquela que efectivamente não nos traz nada de inovador, mas em que
se é realmente bom naquilo que se faz, retirando daí um mérito inegável.
Estamos perante um album cuja fórmula é conhecida dentro do Death Metal: ritmos
imprevisíveis e intricados, riffs articulados e peganhentos que alternam entre
o tremolo picking e os palm-mutes, vocais que ora num momento debitam alentos
guturais, ora debitam a contraparte no high pitch scream. Mas eis que é uma
fórmula vencedora e executada com uma inegável mestria, tal a forma como estes
canadianos expõem aqui a sua versão de brutalidade, que denota uma vasta
experiência e um grande à-vontade na composição de malhas cheias de mudanças
rítmicas que nunca abandonam o tom devastador geral para o qual este trabalho
nos remete. Os Tyrants Blood têm aqui o seu digno momento de afirmação dentro
de um estilo cada vez mais obscurecido pela saturação resultante da sua própria
proliferação. Para qualquer apreciador de um bom Death Metal brutal com tiques
“Blackescos”. – Review por Jaime Nôro.
e reinventam géneros a cada compasso. Existem, em contrapartida, aqueles outros
que nos testam a paciência e nos deixam com a sensação de já termos ouvido aquilo
em qualquer lado. Estes canadianos, porém, com este álbum, entram numa 3ª
categoria – aquela que efectivamente não nos traz nada de inovador, mas em que
se é realmente bom naquilo que se faz, retirando daí um mérito inegável.
Estamos perante um album cuja fórmula é conhecida dentro do Death Metal: ritmos
imprevisíveis e intricados, riffs articulados e peganhentos que alternam entre
o tremolo picking e os palm-mutes, vocais que ora num momento debitam alentos
guturais, ora debitam a contraparte no high pitch scream. Mas eis que é uma
fórmula vencedora e executada com uma inegável mestria, tal a forma como estes
canadianos expõem aqui a sua versão de brutalidade, que denota uma vasta
experiência e um grande à-vontade na composição de malhas cheias de mudanças
rítmicas que nunca abandonam o tom devastador geral para o qual este trabalho
nos remete. Os Tyrants Blood têm aqui o seu digno momento de afirmação dentro
de um estilo cada vez mais obscurecido pela saturação resultante da sua própria
proliferação. Para qualquer apreciador de um bom Death Metal brutal com tiques
“Blackescos”. – Review por Jaime Nôro.
Nota 7.8/10
Support World Of Metal