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Wiegedood – “De Doden Hebben Het Goed II” Review

1. Ontzielling
2. Cataract
3. De doden hebben het goed II
4. Smeekbede
Duração 33::25
Estivemos à espera deste álbum há dois anos. O impacto que a primeira parte de “De Doden Hebben Het Goed” teve em nós foi tão forte que ficámos logo com vontade de ouvir mais. Essa vontade não esmoreceu ao longo de dois anos. Pelo contrário, aumentou. Para quem chegou agora, os Wiegedood são um power trio belga que tem raízes no pós-metal e no hardcore e foi por essa razão que ficámos tão surpreendidos. Aliás, a maior razão foi mesmo a qualidade excepcional do black metal que nos trouxeram, a mesma qualidade que antecipávamos encontrar aqui. E antecipámos bem.
Apesar da entrada “Ontzielling” nos indicar influências mais death metal – de tal forma que olhámos duas vezes para o leitor, apenas para confirmar se estávamos a ouvir o trabalho correcto – elas depressa se diluem nas típicas vozes e nas melodias de tremolo picking altamente viciantes. Tudo em mais de sete minutos de forte intensidade musical. Não temos, de qualquer forma, apenas brutalidade musical como mandam as regras do black metal. Há também uma forte atmosfera e ambiente. Também temos dinâmicas embora a já citada primeira faixa não seja bem o melhor exemplo para isso. “Cataract” é um verdadeiro épico dinâmico que consegue melhor transmitir a identidade da banda e das suas capacidades. 
O tema título é intrigante pela forma como usa a sua atmosfera (quase de uma forma drone) e “Smeekbede” é uma potente malha que fecha da melhor forma o álbum, próxima da maneira como foi iniciado. As quatro músicas fazem deste álbum um trabalho bem forte mas que só peca por um detalhe. É curto. Curto de uma forma criminosa. Quatro temas em trinta e três minutos não é algo incomum (o primeiro álbum também tinha apenas quatro temas embora esse já beirasse os quarenta minutos), mas dado o sentimento que o ouvinte fica no final, não teria sido mau pensado incluir mais um tema. Por outro lado, quem somos nós para querer mandar na integridade artística dos outros? “De Doden Hebben Het Goed II” não desilude para quem esteve dois anos à espera e é black metal do mais clássico que possa haver. E chega.
Nota 9/10

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