Review

WOM Flash Reviews – Mostrengo / Thread Of Omen / Temptress / Besvärjelsen / Unburnt / Forgetting The Memories / Hate Manifesto / The Hÿss

Mostrengo – “ The Firstborn Promo CD”

Bonesaw Entertainment

Promo CD que nos apresenta uma nova banda nacional Mostrengo. Temos duas versões do mesmo tema, “The Firstborn” sendo que uma é em estúdio e a outra foi captada na sala de ensaio, e aquilo que ouvimos é aquilo que foi captado sem qualquer tipo de retoque em estúdio. Death metal, bem conseguido e energético, com toques a puxar ao épico. É complicado dar uma sentença com apenas um tema (ok, dois mas que se debruçam sobre a mesma música) mas o que ouvimos é bastante promissor e queremos ouvir mais.

Nota 7/10
Fernando Ferreira


Thread Of Omen – “Confined Reality”


Edição de Autor

Os Thread Of Omen são a prova em como a cena de África do Sul cada vez mais nos apresenta excelentes surpresas. “Confined Reality” é um EP mas até tem tanta música como muitos álbuns que andam por aí. Death metal melódico – à boa maneira sueca – cheio de músculo mas também capacidade para ir para além dos habituais três/quatro minutos, com a fórmula já predefinida. Aliás, o tema mais curto tem cinco minutos, o que por si só nos mantém interessados. A música faz o resto.

Nota 8.5/10
Fernando Ferreira


Temptress – “Temptress”

Edição de Autor

Trabalho de estreia dos norte-americanos (e americanas) Temptress que trazem uma mistura crua de hard rock, stoner e heavy metal com punk, a resultar numa mistura que por momentos faz-nos lembrar os primórdios do thrash metal. O resultado é bem satisfatório e ficamos a aguardar por mais novidades.

Nota 7/10
Fernando Ferreira


Besvärjelsen – “Frost”

Blues Funeral Recordings

Dooom, mas daquele clássico e que depois foi desaguar no stoner. É esse feeling primordial que os finlandeses nos transmitem. Não propriamente algo específico com limites específicos e estanques mas mais algo livre, como toda a boa criatividade exige. O que se tem é música hipnótica que nos embala em ondas psicadélicas (não propriamente explícitas na música) que nos levam para bem longe, numa viagem que vamos querer repetir. Pode ser agora?

Nota 9/10
Fernando Ferreira


Unburnt – “Arcane Evolution”

Edição de Autor 

Death metal arraçado de thrash melódico, mas onde a melodia nos surge com a suavidade de marteladas nos dedos dos pés. Peso bruto, grandes solos e aquela sensação, ou melhor, certeza de que isto é manifestamente pouco. Quatro temas em pouco menos de quinze minutos que nos abanam por completo é algo que queremos que se repita mais vezes ou que se viva por mais tempo. Bem, há uma opção… repeat!

Nota 9/10
Fernando Ferreira


Forgetting The Memories – “Known Darkness”

Long Branch Records

“Known Darkness” representa o regresso dos Forgetting The Memories, que tocam uma espécie de mistura entre metalcore e deathcore, com breakdowns espásmicos e ocasionais refrães marcantes. Das seis músicas que contém, três já foram disponibilizadas previamente mas isso não deverá impedir os fãs dos dois géneros a chegarem-se à frente. A constante dinâmica das músicas é sem dúvida um dos pontos altos, algo que fica bastante evidente no último tema instrumental de onze minutos, “Delirium”, que é, para nós, a melhor faixa de todo o EP.

Nota  7/10
Fernando Ferreira


Hate Manifesto – “Herald Of Triumph”

Helter Skelter Productions

Os Hate Manifesto sao gregos mas não nos trazem o som tipicamente grego. Trazem-nos antes uma dose cavalar de black/death que nos deixa derreados em apenas quinze inutos. Quatro temas onde a brutalidade blasfema é contagiante e bem dinâmica. Sem compromissos, apenas full-throttle-in-your-face. Ou em português, sempre-a-abrir-pelas-trombas-adentro. Brutalidade mas eficácia, uma boa introdução ao seu som.

Nota 8/10
Fernando Ferreira


The Hÿss – “Hound”

Edição de Autor

Que grande impacto tem este “Hound”. Com fuzz suficiente para fazer interferências em dez rádios com cobertura nacional, os Hÿss apresentam uma fórmula vencedora entre aquele feeling descomprometido do rock a puxar ao stoner e ao blues, sem ser propriamente nenhum deles – bem, talvez mais perto do stoner, admitimos. Cinco temas simples mas altamente eficazes, principalmente “Ranger Grave” que abre o trabalho. Visceral e orgânico, esta é uma grande estreia.

Nota 8.5/10
Fernando Ferreira


 

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