Entrevistas

WOM Interviews – Skinning – Especial Oeste Underground Fest

Os Skinning são um dos grandes valores nacionais do death metal da fornada mais recente que o género viu surgir. Nascidos no início da presente década, a banda de Guimarães já editou um EP e dois álbuns, estando o terceiro, “Homicidal Experimentations” já gravado. Antes de termos oportunidade para ouvi-los no próximo Oeste Underground Fest, dia 2 de Novembro, fomos falar com Vítor Lopes, guitarrista e vocalista dos Skinning. – Por Fernando Ferreira

Olá Vítor e bem vindo ao nosso World Of Metal. Começava por perguntar quando é que “Homicidal Experimentations” será editado. Já têm alguma data apontada?

Boas, é um prazer. Ainda não temos data apontada, queremos muito que ainda seja este ano, tivemos umas complicações em estúdio mas agora está bem encaminhado.

As gravações foram perturbadas pela saída do vosso baixista. Foi algo inesperado ou era uma situação que já sabiam que mais tarde ou mais cedo iria acontecer?

Não teve qualquer influência a saída dele na gravação ,quando entramos em estúdio ele já não estava na banda. Não foi de todo surpresa, mas foi o melhor para todos.

Pelo o que sabemos os instrumentos foram gravados entre vocês dois e o Zé Pedro (dos Holocausto Canibal) tem estado a ajudar nos concertos, sendo inclusivamente ele que vai tocar convosco no Oeste Underground. Já têm uma solução mais permanente em vista ou vão continuar neste formato?

Sim, fomos os dois que gravamos tudo neste álbum, Skinning é um trio mas que sempre trabalhou praticamente como um duo, por isso não houve problema nisso. O Zé Pedro é o baixista de sessão, mas como sabemos que ele tem uma agenda sempre muito cheia, temos de ter alguém de reserva para quando ele não puder,o que infelizmente é o que vai acontecer no Oeste, vamos ter outro baixista nesse concerto. De futuro não sabemos mas por enquanto vamos manter conforme está.

Quão do “Homicidal Experimentations” vamos poder ouvir no Oeste? Para além do tema-título?

Este concerto no Oeste vai ser o nosso ponto de partida do “Homicidal Experimentations”, apesar de ainda não termos lançado o álbum, já está mais do que afinado para o tocarmos ao vivo, por isso achamos que está na altura de o dar a conhecer. Vai ser uma set praticamente focada no álbum.

Viver da música ou pelo menos alimentar a paixão da música é algo bastante complicado em Portugal. Como é que fazem o paralelo entre a vossa luta, a luta das bandas nacionais, e a luta dos promotores como os do Oeste Underground tudo em prol por uma causa e por uma paixão?

Claramente toda a gente sabe o que se passa no movimento em Portugal, não é fácil nem para as bandas nem para os promotores, mas dentro das possibilidades vai se alimentando a paixão pelo underground. Mas em certo ponto até torna tudo mais interessante, se fosse fácil não estavamos cá.

 


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