Review

WOM Reviews – Hellish / Madness Of Light / The Unguided / Skogarmaor

Hellish – “The Dance Of The Four Elemental Serpents”

2022 – Dying Victims Productions

Chilenos levados da breca que apresentam um daqueles álbuns que é difícil de resistir, isto se se for um fanático pela mistura entre o feeling primordial do black metal com uma thrashada ao mais alto nível. O que é uma forma também de classificar o que podemos encontrar aqui, um nível altíssimo de uma proposta unidimensional. E se este facto costuma ser algo que limita a apreciação que se poderá ter, em “The Dance Of The Four Elemental Serpentes”, acaba por ser o seu maior trunfo. Isso e a duração que pouco passa dos trinta minutos. Curto, directo ao assunto e altamente eficaz naquilo que se propõe fazer. Ou seja, vício.

9/10
Fernando Ferreira


Madness Of Light – “Vampyre (EP Series Vol.II)

2022 – Edição de Autor

Existem projectos que conseguem surpreender-nos desde o primeiro momento e foi o caso deste “Vampyre”. É o segundo EP do projecto Madness Of Light mas o primeiro com o qual tomámos contacto. E ficámos completamente rendidos. Música instrumental, com uma forte carga sinfónica que lhe dá um brilho cinematográfico que nos prende do primeiro ao último minuto. É impossível ver isto como algo composto por quatro temas e não o sentir apenas como uma grande faixa de quase trinta minutos que nos hipnotiza facilmente. Fantástico!

9/10
Fernando Ferreira


The Unguided – “616”

2022 –  Napalm

Os The Unguided regressam com mais temas novos, desta feita em formato EP. As surpresas são inexistentes mas isso são boas notícias para os seus seguidores mais fieis. Bons temas, catchy naquela fusão muito eficaz de melodias pop no refrão com a agressividade nos versos. A fórmula poderá já ter perdido o seu encanto por ter sido explorada até à exaustão, mas continua a garantir bons resultados para quem a aprecia.

7/10
Fernando Ferreira


Skogarmaor – “The Croom Saga’s”

2022 – Edição de Autor

Projecto de Zeb Croom, ex-vocalista de bandas como Oculum Dei e Turris Ruina, do qual não temos muitas informações que resolve pegar nalgum do misticismo e ambiência mais folk associada ao black metal pagão e dar-lhe todo uma nova profundidade ambient. É um trabalho que se sente como experimental mas que cuja base folk e ambient são mesmo o que mais se destaca. Não é um álbum no sentido tradicional onde gostamos desta ou daquela faixa ma um onde se mergulha para ter uma experiência fora do normal, até mesmo para os parâmetros ambient/folk. Esse acaba por ser o seu ponto mais forte mas também o calcanhar de Aquiles, porque basta não ter um bom início ou estar no estado de espírito que se poderá ficar com a ideia (que pode ser incorrecta) de que esta é a escolha musical errada.

7/10
Fernando Ferreira


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