WOM Reviews – Valiz Ablaze / Fog Light / Malcolm Galloway
Valis Ablaze – “Render”
2019 Long Branch Records
Podemos encaixar os Valis Ablaze naquela nova forma de rock/metal progressivo, onde as tendências da música pesada moderna estão presentes mas existe uma sensibilidade progressiva e melódica bem acentuada. É algo que poderá não agradar aos fãs mais tradicionais do género mas que é sem dúvida uma proposta válida, principalmente quando surge com esta qualidade e punch. Em comparação com o primeiro álbum “Render” sente-se como um trabalho mais maduro e alcance. Se é esta a face do novo rock/metal progressivo, não temos como saber, mas assim parece.
Nota 8/10
Review por Fernando Ferreira
Fog Light – “New Element”
2019 – Inverse Records
Terceiro álbum dos finlandeses Fog Light que têm um som que apesar de ser despido de grandes artefactos conseguem trazer para cima da mesa tanto um feeling old school no que à música instrumental guiada por guitarras diz respeito, como boas e melódicas linhas (que têm tanto de rock como de jazz de fusão) que mesmo sem nos ficarem imediatamente marcadas na memória, criam um bom ambiente de descontracção, como se estivessemos numa esplanada a ouvir este trio fantástico que conta com membros de bandas suspeitas (para este género musical) como Omnium Gatherum, Total Devastation e Demonic Death Judge entre outros. Poderá ser um pouco inconsequente e longe de ser a prioridade dos seus membros mas nota-se bem que este pessoal está a divertir-se à grande.
Nota 7/10
Review por Fernando Ferreira
Malcolm Galloway – “Transitions”
2019 – Edição de Autor
Este álbum de Malcolm Galloway foi uma boa surpresa. Para quem não está a ver quem é Malcolm Galloway, podemos dizer que é a alma e principal compositor da banda de rock progressiva Hats Off Gentlemen It’s Adequate. Este trabalho a solo é já o seu quinto e a abordagem é bastante minimalista, experimental e experimental. Três temas, com dois a rondar os sete minutos e o terceiro a ter mais de trinta minutos. É difícil tentar explicar ou descrever em termos sonoros, embora a forma mais fácil seja pensar no mítico álbum de estreia de Mike Oldfield, “Tubular Bells”, embora com um foco mais na repetição e no factor hipnótico. É o trabalho que nos vai conquistando e onde as faixas se fundem umas nas outras sendo quase impossível, pelo menos de uma forma superficial, distinguir uma das outras, ainda que sejam algo distintas. Um sítio bonito onde voltaremos diversas vezes no futuro, estou certo.
Nota 8/10
Review por Fernando Ferreira
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