Review

WOM Reviews – Walkways / Crown The Empire / Sunsleeper

Walkways – “Bleed Out, Heal Out”

Nuclear Blast Records

Impressionante o poder com os isrealitas Walkways se apresentam. “Bleed Out, Heal Out” tem muitas das características do rock/metal alternativo – guitarras poderosas e musculadas, com uma produção modernaça – mas também tem uma alma própria que lhes dá alguma distinção perante a concorrência que é bem vasta. O destaque vai para o bom alcance e variedade vocal do vocalista Ran Yerushalmi que é sem dúvida o chamariz para estes temas que funcionam da dicotomia poder / sensibilidade. Boa surpresa.

Nota 8/10
Review por Fernando Ferreira


Crown The Empire – “Sudden Sky”

Rise Records

Som da moda. Um início simples, curto e grosso que poderá logo estabelecer a disposição do caro leitor tanto para o que se segue como para “Sudden Sky”, álbum dos Crown The Empire. O que não quer dizer necessariamente alguma coisa. Foi essa a sensação que tivemos perante a entrada cinematográfica em “(X)”, bem conseguida e onde as batidas faziam antever que estávamos perante algo industrial/electrónico na vertente tungs tungs. Não é o que chega efectivamente, onde temos o tom moderno, sim, o som da moda, sim, mas também peso e melodias que se colam – mesmo que soem familiares a outras propostas dentro do pós-hardcore arrançado de rock a fugir ao metalcore. O resultado é francamente positivo e surpreende pela sua efectividade. Claro que se a urticária for forte, não é recomendável que se continue a insistir…

Nota 7.5/10
Review por Fernando Ferreira


Sunsleeper – “You Can Miss Something & Not Want it Back”

Rude Records

Os Sunsleeper até podem ser uma banda relativamente nova (começaram em 2015) mas apresentam em “You Can Miss Somthin & Not Want It Back” elementos que poderão fazer deste trabalho um clássico. Pelo menos um clássico dentro do rock a puxar ao emo. Sem cair em exageros, sem serem espampanantes como sugerem as regras de tudo o que é moderno. Não, o que temos aqui é uma sensibilidade que nos aponta mais para a década de oitenta (movimento new wave que foi desaguar ao indie dez anos mais tarde) do que qualquer coisa feita hoje em dia. Pela simplicidade fomos e somos conquistados.

Nota 7.5/10
Review por Fernando Ferreira


 

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