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WOM Top – Rock 2016

WOM Top – Rock 2016

2016 já lá vai, mas nós aqui na World Of Metal acreditamos que a boa música vive para sempre, como tal, vamos relembrar aqui as nossas escolhas para os melhores álbuns Rock do ano de 2016.

The Temperance Movement
“White Bear”
Earache Records

Ao segundo álbum, a banda britânica The Temperance Movement mostram realmente aquilo do qual são feitos. Claro que seu álbum de estreia auto-intitulado foi um grande trabalho dentro do campo do blues rock, mas este “White Bear” leva as coisas a um nível superior. E apesar de ser bastante tradicional, soa fresco e poderoso como se fosse a primeira vez que estamos a ouvir rock movido a blues. Actualmente temos uma tonelada de bandas retro que estão focadas em capturar o som (e o ambiente) do passado, mas com “White Bear”, aquilo com que ficamos é um álbum que soa realmente fresco, tal como se fossemos transportados no tempo para uma era onde tudo era novidade. Talvez algumas pessoas achem que temos que olhar para a frente, que este hábito de olhar para trás é simplesmente uma perda de tempo e um sinal de falta de criatividade. Apesar de podermos compreender este tipo de crítica e pensamento, estamos contentes para que, não importando o tempo que passe, haja sempre alguém que consegue ir buscar todos aqueles sons que entusiasmaram multidões e influenciaram toda uma geração de músicos que começaram tudo. Claro que aqui temos aquele toque de modernidade que não nos faz esquecer o ano em que estamos – não se trata de um álbum retro, apesar de toda esta conversa. É, sem tirar nem pôr, o que temos aqui.


The Virginmarys
“Divides”
Cookin Vinyl / Wind-Up Records

Podemos dizer que os The Virginmarys têm uma espécie de feeling punk mas sem dúvida que o punk tem um peso deternimante no seu som geral. “Divides” é o seu segundo álbum e cumpre todas as promessas feitas em “King Of Conflict”, a sua estreia lançada em 2013. Tem raixa, energia, melodia e algum daquele som clássico da britpop que resulta muito bem. Quando se fala no futuro do rock, é com trabalhos como “Divides” que mostram-nos que não temos nada a temer. Num mundo justo, isto seria o tipo de som a dominar as playlists das rádios e tops mainstream por esse mundo fora. haja sempre alguém que consegue ir buscar todos aqueles sons que entusiasmaram multidões e influenciaram toda uma geração de músicos que começaram tudo. Claro que aqui temos aquele toque de modernidade que não nos faz esquecer o ano em que estamos – não se trata de um álbum retro, apesar de toda esta conversa. É, sem tirar nem pôr, o que temos aqui.


Blood Ceremony
“Lord Of Misrule”
Rise Above Records

Blood Ceremony é um dos grandes grupos de rock que surgiu do Canadá nos últimos anos. Provavelmente eles serão desconhecidos para grande parte dos aficionados do género e talvez isso seja devido ao seu som psicadélico bem clássico. Têm uma forte ligação com aquele som típico que entendemos como estando na origem do doom metal tal como o conhecemos hoje, com riffs cheios de fuzz e letras cheias de referências ao oculto. E aquela flauta… toca mesmo no ponto certo para causar uma excelente impressão. “Lord Of Misrule” é o seu quarto álbum (já?!) e mantem intacta todas as suas características demonstradas anteriormente. E é por isso que o adoramos. Mais clássico que isto, não deverá ser mesmo possível.


Purson
“Desire’s Magic Theatre” Spinefarm Records

O utro segundo álbum e outro grande álbum. Este fizemos a review ainda quando estávamos na Metal Imperium. Os Purson têm um som clássico, apesar de podermos dizer que o rock psicadélico ou até mesmo progressivo têm uma grande papel nisso. Abrem com a faixa título e apresentam-se logo com um sabor pouco usual de som psicadélico da década de sesenta que hipnotiza o ouvinte sem grandes dificuldades. Ok, admitimos que a voz de Rosie Cunningham tem grandes responsabilidades neste processo. Podem não ter vendido milhares de cópias por todo o mundo e pode realmente soar algo obscuro ou até retro, mas chiça, que grande álbum que é “Desire’s Magic Theatre”. Pensem nuns Beatles experimentais misturados com o “Electric Ladyland” de Jimi Hendrix e podem ficar perto do que podemos ouvir aqui.


Red Hot Chili Peppers
“The Getaway”
Warner Bros Records

Apesar de todo o sabor funk, de vez em quando punk e até pop, já são uma banda clássica e o rock sempre foi a maior da sua expressão. Talvez por reconhecimento do seu trabalho, ou apenas por gosto pessoal, sempre achei que os Red Hot sempre tiveram um som único capaz de deitar abaixo as barreiras comerciais bem definidas. Sempre o fizeram com classe e no seu décimo primeiro trabalho de estúdio da sua carreira, depois de cinco anos de silêncio de originais, “The Getaway” mostra-os mais sólidos que nunca, apesar dos problemas encontrados na fase de composição. A banda tinha cerca de trinta músicas e estava pronta para ir para o estúdio quando Flea partiu o seu braço quando estava a praticar snowboarding, atrasando todo o processo de gravação em cerca de oito meses. Isso deixou os Red Hot com a necessidade de repensar tudo. Escolheram Brian Burton (também conhecido como Danger Mouse), deixaram de lado todas as canções que tinham escrito antes do acidente e decidiram gravar novo material que escreveram no estúdio. Podemos dizer por tudo isto que “The Gateway” é um prova de fogo: novo produtor (depois de cerca de vinte e cinco anos a trabalhar com Rick Rubin); cinco anos de ausência e o segundo álbum desde que John Frusciante saiu da banda pela segunda vez. O resultado foi um grande álbum que nos mostrou a faceta clássica dos Red Hot Chili Peppers mas também apontar para umas quantas novas direcções, mantendo-se sempre verdadeiros ao seu som. E podemos dizer que Josh Klinghoffer está bem sólido na sua posição (ele que até chegou a tocar baixo numa música, “The Hunter”). Um esmagador êxito comercial e acima de tudo, e bem mais importante, um grande álbum rock.


Zakk Wylde
“Book Of Shadows II”
Eone / Spinefarm Records

Zakk Wylde é, sem dúvida alguma, um dos grandes guitarristas vivos. Com assumida influência do deus da guitarra Randy Rhoads (R.I.P.), Wylde começou a sua caminhada para o sucesso com outro deus da música pesada, Ozzy Osbourne e ficou como seu guitarrista e compositor por um período que abrange qual duas d´cadas. Ele também foi o fundador da banda de heavy metal, Black Label Socitey. Zakk lançou em 1994 o seu projecto a solo “Pride And Glory” com uma abordagem mais próxima do rock sulista e dois anos mais tarde lançou aquele que viria a permanecer por duas décadas como o seu único álbum a solo.

“Book Of Shadows” é basicamente um álbum de folk rock sulista e permaneceu como um lançamento clássico entre os fãs do guitarrista. Vinte anos mais tarde, Wylde entrega o segundo capítulo e é excelente. Estivemos tentados a colocar este trabalho na lista do folk, mas a influência de rock clássico está sem dúvida nenhuma bem presente, com grandes solos de guitarra, cheios de feeling, com o orgão hammond no fundo e, claro, a voz rouca de Zakk, cheia de alma. Músicas clássicas de rock sulista desde a primeira audição, com muita emoção fruto da critividade de um dos grandes guitarristas do nosso tempo.


Iggy Pop
“Post Pop Depression” Caroline International / Loma

Iggy Pop é, sem sombra de dúvida, uma das lendas vivas do rock’n’roll, representando aquele espírito rebelde que associamos ao rock. O seu trabalho com os Stooges e a solo influenciaram uma grande parte da música moderna e popular e como tal não é uma surpresa do outro mundo ver que “Post Pop Depression” é uma colaboração com Josh Homme (que também produziu o álbum) e Dean Fertita dos Queens Of The Stone Age e ainda Matt Helders dos Arctic Monkeys. Não podemos dizer que é um daqueles álbuns que ouvimos e que ficamos imediatamente agarrados. No entanto é um trabalho que cresce definitivamente e que tem montes de nuances. Um testemunho do talento de Pop e do seu trabalho como músico e, claro, um dos álbuns top no que ao rock diz respeito.


3 Doors Down
“Us And The Night”
Republic Records

Os 3 Doors Down começaram a sua carreira com o êxito estrondoso do single “Kriptonite”. “The Better Life” foi o álbum de onde foi retirado e deu vida a mais dois singles bem sucedidos (“Loser” e “Duck and Run”). Era o rock do novo milénio, símbolo das mudanças que o nu-metal trouxe, com bandas como Paparoach e Linkin Park a fazer um grande sucesso entre as gerações mais novas. Apesar de não ter actualmente o mesmo nível de sucesso que nesses tempos iniciais, a banda foi capaz de manter a sua carreira viva, tanto em termos comerciais como em termos criativos. “Us And The Night” mostra-nos precisamente isso. A sua fórmula de rock vai para além dos primórdios de carreira da banda. Tem todos os ingredientes clássicos para atrair os ouvintes. Sem refrães da moda repetidos até à exaustão para conquistar os favores das rádios mainstream por esse mundo fora. É um bom álbum rock, sem fillers e que não vemos qualquer problema em pegar nele de tempos a tempos.


Cold Truth
“Grindstone”
Blue Rose Records

Isto é o que podemos chamar de rock clássico. É precisamente o que pensamos quando ouvimos “Grindstone”, o terceiro álbum de Cold Truth. Pensem em filmes de motoqueiros, pensem em Steppenwolf, em bares bafientes com pouca luz e bandas de blues rock a fazer jamms num qualquer palco. É esse tipo de imagem que temos e capturamos quando passamos por estas doze músicas e é uma viagem daquelas. É este tipo de sensação que tenho quando o assunto é rock. É esta a sua essência. Com aquele travo a rock sulista e claro, sem poder deixar de fazer a menção a AC/DC que é a espinha dorsal do hard rock e heavy metal. Ou pelo menos parte dela.


Scream Of The Soul
“Children Of Yesterday”
Edição de Autor

Os Scream Of The Soul são uma banda nacional, provavelmente desconhecida para o caro leitor (esperamos que não) mas sem dúvida uma grande revelação para nós. “Children Of Yesterday” é uma grande mistura de tudo aquilo que amamos. Temos algum hard rock e até algum poder heavy metal mas o foco principal é mesmo o rock clássico. Flui realmente muito bem e é bastante diverso e dinâmico. O único problema que encontramos é mesmo a frustração que provoca por ser bastante curto mas até nisso é clássico. Quantos álbuns clássicos de rock têm uma duração semelhante? E isso não fez com que ficassem esquecidos no tempo. Um grande álbum e uma grande banda que devemos manter debaixo de olho. E ouvidos também.

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Jeff Beck
“Loud Hailer”
Atco

Isto é o que podemos chamar de rock clássico. É precisamente o que pensamos quando ouvimos “Grindstone”, o terceiro álbum de Cold Truth. Pensem em filmes de motoqueiros, pensem em Steppenwolf, em bares bafientes com pouca luz e bandas de blues rock a fazer jamms num qualquer palco. É esse tipo de imagem que temos e capturamos quando passamos por estas doze músicas e é uma viagem daquelas. É este tipo de sensação que tenho quando o assunto é rock. É esta a sua essência. Com aquele travo a rock sulista e claro, sem poder deixar de fazer a menção a AC/DC que é a espinha dorsal do hard rock e heavy metal. Ou pelo menos parte dela.


Blues Pills
“Lady In Gold”
Nuclear Blast

Já perdemos a conta ao número de vezes que elogiámos os Blues Pills no passado. Mesmo antes do álbum de estreia, ficámos enamorados com esta abordagem clássica ao blues rock. “Lady In Gold” traz-nos de volta a Elin Larsson e à sua fantástica voz (alguém se lembra da Janis Joplin?). Aqui a abordagem da banda foca-se mais na soul mas o poder rock dos Blues Pills continua intacto. Foi um dos álbuns mais viciantes que ouvimos em 2016 e apostamos que é uma tendência que se irá manter nas próximas décadas. A questão é… “Lady In Gold” não é uma mero reflexo de glórias passadas e sim um excelente álbum com nova música, que soa fresca que tem apenas a particularidade de assentar numa fórmula clássica.. Mais clássico que isto não é possível.


Whiskey Myers
“Mud”
Spinefarm Records

E aqui vamos nós. Sou o primeiro a admitir o grande fraquinho pelo rock sulista norte-americano. Sempre na senda para procurar e conhecer novas bandas dentro deste género. Apesar dos Whiskey Meyers não serem propriamente uma banda nova (“Mud” é o quarto álbum da banda), nunca tinhamos ouvido falar deles. Não é questão para nos envergonharmos, acabámos por chegar aqui, mais vale tarde que nunca. “Mud” traz-nos algum daquele boogie rock, com o rock sulista à mistura sem esquecer o feeling e alma da coisa. A voz de Cody Cannon faz lembrar um pouco o timbre de Steven Tyler dos Aerosmith o que até é adequado. Uma grande banda rock e um grande álbum.


Crobot
“Welcome To Fat City”
Nuclear Blast Records

Não tenho qualquer dúvida que a moda retro irá desaparecer por exaustão e que existem muitas bandas que não têm a qualidade desejada mas não consigo fartar-me de álbuns como este “Welcome To Fat City”. Tem rock clássico escrito por todo o lado (e por esta altura já devem estar fartos de ler o termo “rock clássico”) e simplesmente não nos consigmos fartar dele. É o segundo álbum dos Crobot e traz-nos exactamente aquilo que queremos (e que prometeram na sua estreia, o álbum auto-intitulado de 2014): um grande álbum de rock vintage com grande poder.


Wolfmother
“Victorious”
Ume

Os Wolfmother podem não ser unânimes hoje em dia. Os dias de aclamação do seu álbum de estreia já lá vão e todo aquele frenesim com esse trabalho que acabou por motivar ainda mais a cena retro. Apesar do apelo comercial poder ter desvanecido um pouco, não podemos dizer que os rapazes australianos tenham se esquecido como fazer música excelente e intemporal. “Victorious” traz-nos de volta todas aquelas qualidades que nos fizeram amar a sua estreia de 2005 apesar de não ser capaz de recriar todo aquele entusiasmo. Não interessa, é clássico, tem poder, groove e rock como tudo!


Raveneye
“Nova”
Frontiers Records

A Frontiers Records tem sido uma grande fonte para rock, hard rock e até heavy metal. Colocando o foco em grandes nomes e em novas propostas como esta dos RavenEye, o seu nível de qualidade é bastante elevado. “Nova” é uma excelente representação dessa qualidade além de ser a introdução ideal para qualquer carreira discográfica. Revela energia contagiante que a banda britânica consegue distibuir com a sua música. Apesar de sentirmos aqui e ali um certo sabor alternativo (a voz de Oli Brown parece-se bastante com a de Chris Cornell dos Soundgarden), existe sem sombra de dúvida um espírito rock puro.


Eric Clapton
“I Still Do”
Bushbranch / Surfdog

A propósito da participação de Eric Clapton no álbum dos Stones (ver ao lado), não poderíamos deixar de falar do seu próprio álbum, o vigésimo segundo da sua carreira a solo, o que não deixa de ser um número impressionante. Tal como os Stones, Clapton também tem aqui um tributo às suas raízes musicais, o blues, misturando com algum material novo, resultando num álbum de blues rock bem sólido. Muitas vezes posso ter dito no passado que o talento de Clapton era sobrevalorizado – não propriamente relacionado com o seu talento como guitarrista mas principalmente devido ao seu talento como compositor na sua carreira a solo, raramente demonstrando a sua mestria na guitarra. Apesar de “Blue & Lonesome” ser um álbum de covers, não pudemos de deixar de falar dele aqui.  Assim que o homem começa a tocar o blues… poucos conseguem batê-lo. É por isso que este é um dos seus melhores álbuns dos últimos anos.

The Rolling Stones
“Blue & Lonesome”
Polydor

Quando falamos de rock, é impossível ignorar os The Rolling Stones. Com uma carreira que remonta aos anos sessenta, os Stones continuam activos e ainda a fazer música contra todas as probabilidades. Não sabemos quanto tempo é que vão continuar activos por isso a oportunidade de ter uma das grandes bandas de rock clássico a prestar homenagem às suas influências blues, é algo que não podemos deixar passar em branco. Com mais de cinquenta anos de rock, como o poderíamos fazer? Temos covers de Howlin’ Wolf, Willie Diexon, Little Walter, Buddy Johnson entre outros e ainda a participação de Eric Clapton em duas faixas e a colaboração de Jim Keltner que trabalhou com nomes como Bob Dylan e Nash & Young. Para aqueles que gostam de investigar as raízes do rock, aqui é uma boa forma de começar.

David Bowie
“Blackstar”
Isso / RCA / Columbia / Sony

É sempre difícil manter a distância e a objectividade quando deixamos que as emoções se metam no cmainho mas afinal somos apenas humanos. Compreendemos que colocar “Blackstar” nesta lista possa não ser consensual. Podemos ficar tentados até dizer que só acontece porque David Bowie faleceu e admitimos que “Blackstar” pudesse não estar aqui não fosse o seu desaparecimento. Não é por ser um mau álbum. É apenas porque não é imediato. Vai contra a moda e o que é popular. Não deixa de ser irónico pensar que o álbum mais desafiante dos últimos anos da carreira do camaleão do rock pudesse passar despercebido não fosse o seu falecimento. “Blackstar” é como título sugere, uma estrela negra que brilha. Mais que negro, é sinistro, quase como uma despedida. Tal como o “Innuendo” dos Queen, há um tom sinistro em cima, assim como a intensidade de alguém que sabe que é a sua última hipótese de deixar uma marca na música que sempre amou. É o vigésimo-quinto álbum da carreira de David Bowie e totalmente apropriado para fechar a porta da sua discografia.


King Dude
“Sex”
NJRM / Van Records

Sejamos sinceros, King Dude é um grande nome para um projecto musical. Mas melhor que o nome, é a música. Até agora não temos sido indiferentes ao que este entidade nos tem trasidos mas é inegável a evolução que King Dude tem tido com a passagem dos anos e a sucessão dos trabalhos. Existe por aqui um sentimento geral de melancolia e até de nostalgia, transportando-nos para a década de oitenta. Há um feeling palpável de póspunk/new wave que demonstra que até hoje em dia o rock tem capacidades de demonstrar diferentes faces.

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