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O Abismo (Edição Especial) Review

Adoro este filme, adoro, não sei porquê. Tem um erro de argumento simplesmente gigantesco (que não revelarei porque implica contar o final), mas apesar disso, adoro. Pelo o que representa, pelo que significa, pelo argumento e pelo James Cameron. A história é simples, um submarino norte-americano afunda-se e a marinha pede a coloboração de uma equipa estação subaquática que trabalha para uma petrolifera, devido à aproximação de uma tempestade. Uma equipa de Seals é enviada para recuperar as ogivas nucleares. Devido à pressão atmosférica, o oficial responsável pela missão, o tenente Coffey (Michael BiehnExterminador Implacável), começa a ficar psicótico e com a obcessão de que os russos estão na iminência de atacar. Mas algo estranho anda pelas profundezas, algo desconhecido. 
Esta versão especial contém mais meia hora de filme e essa meia hora muda completamente o rumo da história que se pôde ver originalmente. Nesta edição especial, a psicose de Coffey é justificada por um mundo estar à beira de uma guerra nuclear, devido à suspeita generalizada de os russos terem atacado e afundado o submarino americano. O mundo inteiro vive um clima de medo por um holocausto nuclear e dá-se um especial foco ás noticias para mostrar o que se está a passar enquanto os desenvolvimentos naquele ambiente isolado acontecem. 
O que foi um acaso na versão cinematográfica, o encontro com uma forma de inteligência não-terrestre, aqui foi algo premeditado. Eles tinham vindo cá para purgar a humanidade do seu mal, ou seja, de nós próprios. No final, acho que prefiro a versão original, mas este serve de curiosidade para os que gostaram do filme. O elenco é composto por Ed Harris (Truman Show), Mary Elizabeth Mastrantonio (Robin Hood) e o já referido Michael Biehn. Para a altura foi um marco dos filmes de efeitos especiais e em termos de cenário, foi construída a maior piscina do mundo na altura. 

Nota 8/10

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