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Godkiller – “The End Of The World” Review

1. The End of the World
2. The Inner Pain
3. Down Under Ground
4. Following the Funeral Path
5. Day of Suffering
6. Nothing Left But Silence
7. Still Alive
8. Waste of Time
9. De Profundis
Duração 45:31
1998 Wounded Love Records
Não sabendo bem porquê, mas sempre encarei este projecto Godkiller como uma espécie de Samael para os pobres. Também é um dos pouco projectos que conhecemos que nos chega do Mónaco. São das duas características mais fortes que podemos encontrar neste álbum, mais até do que a própria música que começamos já por dizer que não é má de todo. Godkiller é uma one-man-band que começou pelo death metal blasfemo (na primeira demo) passou para o black metal (segunda demo e primeiro EP) e com este álbum de estreia faz uma transição para um som mais maquinal, mantendo alguma da aura do black metal, tal como os Samael no seu “Ceremony Of Opposites”.
Os resultados finais diferem bastante. Se a banda suiça foi dotando o seu som de uma intensidade incomum, muito graças a produções fortes, “The End Of The World” soa demasiado maquinal e sem a capacidade para impressionar. É como se de um lado tivessemos música a sair de um MP3 de última geração e deste tívessemos música a ser reproduzida por um Atari. Analogias parvas aparte, é um dos grandes pontos fracos deste trabalho que o faz soar algo amador. E para mais, continuando a comparação com Samael, a banda já tinha lançado na altura “Passage”, que é o clássico imortal que é na perfeição da mistura de metal com o som mais maquinal e industrial.
Ainda assim, este é um trabalho que tem os seus pontos positivos e muitas ideias boas que, lá estamos nós a bater no ceguinho, com uma produção mais forte e um toque mais orgânico aqui e ali, teria resultados bem superiores. Aquilo que temos aqui soa demasiado caseiro para que seja levado muito a sério e não deixe de ser uma curiosidade do underground. O projecto ainda haveria de lançar mais um álbum, onde mais uma vez sofre uma metamorfose em direcção de um som ainda mais maquinhal. Entretanto deve-se ter fartado poque nuncamais fez nada.
Nota 6.5/10
Com o apoio de

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