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Ruídos do Além 2 – A Luz

O primeiro filme, como já dissemos recentemente, não nos impressionou. Deixou-nos aquela sensação de que poderíamos ter algo especial, conseguiu cativar-nos mas depois descamba. O que faz com que o entusiasmo para este Ruídos do Além 2 – A Luz fosse mais que moderado. Ainda assim, e pelo bem da humanidade (não muito, mas gostamos de dizer estas coisas a nós próprios como uma forma de justificação) avançámos. Inicialmente até ficámos agarrados. Não por ter alguma coisa a ver com o primeiro, mas precisamente por não ter nada a ver com o primeiro.
Toda a questão do primeiro em relação ao white noise, aqui é levemente tocada. E acabamos por ficar imersos na história de Abe (Nathan FillionFirefly e Serenity) que vê a sua mulher e filho serem assassinados à sua frente, sem qualquer justificação ou sentido. Imerso no sentimento de culpa tenta suicidar-se estando mesmo morto por alguns momentos. Quando regressa acaba por-se aperceber que tem a capacidade de ver de forma diferente aqueles que vão morrer, vendo uma aura brilhante à sua volta. Quando se apercebe disto, começa a salvar pessoas. No entanto, só então se apercebe de que aquele que assassinou a sua mulher e filho também passou pela mesma experiência que ele.
E é aqui que o filme dá uma volta… mais ou menos rebuscada. Não é que as coisas não façam sentido ou não encaixem bem mas parece que em alguns momentos encaixam demasiado bem. A sequência final acaba por ser demasiado pouco credível e fazer pouco sentido – não vou nem mencionar mesmo a última cena que era totalmente dispensável. Devido às baixas expectativas, acaba por ser tão ou mais interessante que o primeiro filme, mas é assumidamente um filme menor, que tem como principal ponto forte a interpretação convincente de Fillion. Interessante, mas não mais que isso. Curiosamente, o primeiro filme foi mais criticado do que este, mas teve um resultado bem superior nas bilhheteiras.
Nota 6/10
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