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Testament – “Brotherhood Of The Snake” Review

1. Brotherhood of the Snake
2. The Pale King
3. Stronghold
4. Seven Seals
5. Born in a Rut
6. Centuries of Suffering
7. Black Jack
8. Neptune’s Spear
9. Canna-Business
10. The Number Game
Duração 45:40
THRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAASH! Deixem-se de coisas mas os Testament são uma banda do carvalhão! Depois disto, obviamente que não conseguimos passar a impressão de sermos imparciais, no entanto, e dado que uma review assenta na opinião de alguém, como é que essa opinião pode ser… imparcial? Bem, detalhes aparte, somos fãs de Testament, sempre fomos, mesmo admitindo que a banda já deu os seus trambolhões pelo caminho – “Demonic” sendo um deles – no entanto a sua essência sempre esteve na voz de Chuck Billy (mais gutural menos gutural) e nos riffs de Eric Peterson. Quando juntamos o regresso de um guitarrista como Alex Skolnick, ficamos bem encaminhados, ainda para mais com uma secção ritmica composta por Steve DiGiorgio e Gene Hoglan (no baixo e bateria respectivamente),
Já passaram quatro anos desde o excelente “Dark Roots Of Earth” pelo que já começávamos a salivar por este novo álbum há já bastante tempo. E agora que aqui está, o primeiro impacto é enorme, embora tenhamos que admitir que não é tão imediato como poderíamos supor, mas esse é o problema de qualquer banda clássica que lance um novo trabalho. Não só está a competir com bandas mais jovens como também está a competir com todo o seu passado. Aquilo que cedo se torna perceptível é que a banda está mais abrangente. Nos últimos anos – principalmente desde “Low” de 1994, que os Testament endureceram o seu som, deixando até para trás as power-ballads que tão bem sabiam fazer – e apesar de algumas flutuações no peso, este “Brotherhood Of The Snake” é talvez o álbum que mais elementos de heavy metal incorpora. O que é bom é muito positivo.
Talvez não tenhamos aqui músicas tão imediatas – embora temas como “The Pale King”, “Centuries of Suffering” e “Neptune’s Spear” sejam temas que se destaquem naturalmente – no entanto este é mais um álbum que se vai assumir em pouco tempo com clássico, podendo facilmente suplantar “The Formation Of Damnation” nas preferências dos fãs da banda. Furioso, técnicamente irreprensível e com um conceito que reune todo o álbum, este é um trabalho que mostra que os Testament ainda tem validade criativa para se manterem no activo. O seu único problema talvez seja a produção que não são tão explosiva quanto desejável. Ainda assim… THRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAASH!
Nota 9/10

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