My Darkest Hate – “Anger Temple” Review

A Massacre tem dado uns tiros certeiros no campo do metal mais tradicional e os My Darkest Hate são apenas mais um exemplo. “Anger Temple” é o quinto álbum que quebra um longo silêncio – dez anos! – editorial e que revela que a banda pode ter estado ausente mas que não esqueceu nem por um momento como fazer death metal de qualidade, sem nunca esquecer a melodia (mas não chegando para lhe chamarmos death metal melódico). A promessa da banda em não mudar nada no seu som foi cumprida. Quer-se dizer… nada estranho ao death metal como estilo, porque não podemos dizer que a banda apresente uma cópia de qualquer um dos trabalhos anteriores. É mais um resumir de matéria dada.

Bastante dinâmico “Anger Temple” aposta na intensidade das suas músicas tanto no uptempo como no midtempo para conseguir cativar os fãs que esperaram dez anos pelo seu regresso. Sem dificuldade que conseguirá cativá-los de volta embora fique por vezes a sensação de que a efectividade não é atingida a 100% principalmente quando o andamento é mais arrastado como na “Me, The Cure” e na “My Anger, My Temple”. Ainda assim, não podemos considerar como este regresso sendo mediano. 

É um bom trabalho de death metal old school, onde o equilíbrio em todas as suas diversaas facetas é a palavra-chave para nos manter todos interessados. Também faz mais que apenas despertar a nostalgia nos mais inconformados com os tempos presentes. Apresenta-nos algo contemporâneo mas que olha bem para as raízes da banda alemã, que esperemos que não demore outros dez anos para lançar o próximo álbum. “Anger Temple” servirá para nos manter entretidos por mais uns anos e para manter o nome dos My Darkest Hate vivo.