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Operation: Mindcrime – “Resurrection” Review

1. Resurrection
2. When All Falls Away
3. A Moment in Time
4. Through the Noize
5. Left for Dead
6. Miles Away
7. Healing My Wounds
8. The Fight
9. Taking on the World
10. Invincible
11. A Smear Campaign
12. Which Side You’re On
13. Into the Hands of the World
14. Live from My Machine
Duração 65:21
 Sempre vimos estes Operation: Mindcrime com desconfiança, no entanto admitimos que se trata de contágio já que nos últimos anos vimos com desconfiança tudo o que sai de Geoff Tate. Apesar de ser dono de uma voz inesquecível, as contínuas confusões em que se viu envolvido e a guerra aberta com os seus companheiros não vieram propriamente salvar uma série de anos de álbuns desastrosos e desinspirados com os Queensrÿche. No meio de batalhas legais, Tate acabou por ficar com os direitos de tocar o álbum que deu o nome a este novo projecto depois de ter lançado um álbum sobre a designação de Queensrÿche (um momento confuso para os fãs que viram a sua banda favorita dividida em dois e a lançar álbuns.
Bem, depois desta explicação, tentemos apagar toda esta confusão e focar-nos no álbum em mãos. “Resurrection” é a terceira parte de uma trilogia iniciada com “The Key” que não deixou grandes memórias e levou uma sova da imprensa e que tenta a todo o custo manter a tendência vencedora de um álbum que foi lançado mais de vinte anos atrás e que foi o ponto alto de uma carreira. E por incrível que pareça, só se sente que começa mesmo à quinta faixa, “Left For Dead”, de tal forma que até vamos olhar novamente para o alinhamento para ver o que raio se passou. É antecedido por curtas intros e trechos instrumentais.
Com um toque de rock progressivo da década de oitenta, a banda vai avançando sem que haja um real interesse pelo ouvinte quer na música quer na história que por esta altura já se tornou um acessório. No entanto só há nona faixa é que temos um real momento de interesse e surge da forma mais previsível possível: com Blaze Bailey e Tim Ripper Owens como convidados, embora seja preciso quase uma lupa para os detectar. “Taking On The World” é realmente o melhor momento do álbum, mas é muito pouco para compensar a compra de um álbum inteiro.
Todavia temos que fazer justiça a este segundo álbum. É bem melhor que o primeiro e parece um pouco mais focado (estupida e desnecessariamente longo mas mais focado) que os últimos esforços (é a palavra correcta) de Tate. A pressa com que tem em lançar álbuns (chegou a dizer que gostaria de lançar álbuns a cada seis meses) faz com que por vezes se esqueça de um pormenor essencial. Não basta ter ideias e conceitos engraçados e potenciais, é necessário ter música forte para os apoiar. Neste caso a música é superior ao conceito (ou pelo menos à forma como é explorado) mas claramente inferior ao que seria desejável. Espermos que a terceira parte nos faça engolir estas palavras e redima definitivamente Tate, embora a nossa fé seja praticamente inexistente nesse sentido.
Nota 5/10

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