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Symphonity – “King Of Persia” Review

1. King of Persia
2. The Choice
3. In the Name of God
4. Flying
5. A Farewell That Wasn’t Meant to Be
6. Children of the Light
7. Siren Call
8. Live to Tell the Tale
9. Unwelcome
10. Out of This World
Duração 53:28
A Républica Checa não é dos países de referência quando o assunto é power metal, pelo que somos surpreendidos por este “King Of Persia” que é já o segundo álbum dos Symphonity (cuja estreia foi lançada há já oito anos e que nos passou totalmente ao lado. A banda conta com dois vocalistas, algo bem incomum neste género, principalmente quando os dois são do sexo masculino. Um deles é o nosso velho conhecido Olaf Hayer, que já foi vocalista do primeiro projecto a solo de Luca Turilli, entre outros projectos. O outro é Herbie Langhans que também está actualmente nos Beyond The Bridge, Whispers In Crimson, Sinbreed, além de colaborar com os Avantasia ao vivo. Ambos são alemães, o que também é algo invulgar numa banda checa, mas adiante.
“King Of Persia” apresenta-se como um álbum de sonoridade de fácil assimilação, sendo que o seu power metal roça muitas vezes o AOR como na “Flying”, na “A Farewell That Wasn’t Meant To Be” e na curta instrumental, “Out Of This World”. Isto não constitui um problema, o que é mais chato é mesmo a falta de originalidade e a abundância excessiva de lugares comuns. E depois, a inclusão de dois vocalistas, não temos a certeza até que ponto é que nos traz algo de diferente, já que ambos parecem soar a Jorn quando tenta não soar como o Dio – recordamos que o amigo Olaf soava-nos um pouco mais irritante nos tempos de Luca Turilli.
Não existe propriamente nenhum momento que se destaque, embora também não exista nenhum propriamente mau, o que nos deixa num impasse que só poderemos resolver da seguinte forma: Quem gosta de power metal a atirar para o sinfónico e cheio de lugares comuns, encontrará em temas como “A Children Of The Light”, “Live To Tell The Tale e o tema-título razões mais que suficientes para que volte pelo menos para mais uma audição, mesmo que depois volte aos seus Helloween, Edguy ou Freedom Call. Quem não gosta de power metal, não é por aqui que vai começar a gostar já que segue as regras do género à risca. Engraçado mas não mais que isso.
Nota 5.5/10

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