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Opeth – “Sorceress” Review

1. Persephone
2. Sorceress
3. The Wilde Flowers
4. Will o the Wisp
5. Chrysalis
6. Sorceress 2
7. The Seventh Sojourn
8. Strange Brew
9. A Fleeting Glance
10. Era
11. Persephone (Slight Return)
Duração 56:42
Desde que o “Heritage” foi lançado em 2011, que existe uma expectativa parva a cada novo lançamento dos Opeth, causada sobretudo por todos os incrédulos que a banda deixou mesmo as suas raízes death metal de parte definitivamente e esperam que volte a ser aquilo que já foi. “Pale Communion” não satisfez todos esses fãs apesar de na imprensa ter sido algo aclamado por alguma imprensa. E o mesmo acontece com este “Sorceress” que daqui fazemos já a devida ressalva que todos aqueles que deixaram de gostar da banda após do “Heritage”, não têm aqui razões para voltar a gostar.
Com isto fora do caminho, vamos ao “Sorceress” e à análise daquilo que é e não daquilo que gostaríamos que fosse. Não é preciso muito de “Persephone” para que que fique bastante claro que os anos setenta continuam a ser o grande foco da banda, o que é o suficiente para chatear muitos dos seus fãs, mas eles não são (não poderemos afirmar se alguma vez) aquilo que Akerfeldt e companhia têm mente na hora de compor. Sendo nós próprios grandes apreciadores do rock progressivo da dita época, podemos dizer que não é preciso muito esforço para considerar “Sorceress” como o melhor trabalho desde “Heritage”, embora tenha, de longe, a pior produção.
O som é o grande inimigo da música dos Opeth neste álbum, com uma bateria a soar pouco orgânica e demasiado comprimida e o resto da produção a parecer-nos demasiado baça. Quanto às músicas e à composição em si, como dissemos, vem ao encontro daquilo que gostamos MAS (é um grande “mas”) sabemos que quem não apreciar rock progressivo da década de setenta vai morrer de aborrecimento antes do disco chegar ao fim. E até mesmo quem gosta, poderá não considerar que estar constantemente a fazer músicas que poderiam ter sido lançadas quarenta anos atrás seja algo digno de nota.
Concordamos e compreendemos isto tudo, apenas continuamos a achar que este é um dos álbuns mais sólidos que a banda lançou nos últimos. Não é perfeito mas mostra-nos a banda mais em paz consigo própria, dando a indicação de que afinal o beco sem saída no qual se meteram com o “Heritage” é afinal mais longo do que se antecipava. Não fiquem é à espera de que no próximo trabalho volte ao death metal. Isso é algo que não se antecipa mesmo que volte a acontecer.
Nota 8/10

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