Tomb Raider 2 – O Berço da Vida
Desta vez Lara Croft (Angelina Jolie) está á procura da caixa de Pandora, para impedir que ela caia nas mãos do vencedor do Prémio Nobel, Dr. Jonathan Reiss, que depois ganhar o Nobel decidiu começar a ganhar a vida a criar assim umas gripezitas para vender como armas quimicas (gripezitas é obviamente eufemismo). Lara depois de ter sito contactada pelo MI6 para ir recuperar o mapa onde está indicada a localização da caixa, faz com que seja assistida por Terry Sheridan, agente dissidente que se tornou mercenário, e que está preso no Cazaquistão. E a partir daí é o costume, cenas impossiveis, bons efeitos especiais e Angelina Jolie.
Tomb Raider 2 – O Berço da Vida pode dividir em 3 tipos de filmes:
1 – Para quem gosta de filmes 007 mais Indiana Jones
2 – Para quem gosta de filmes de efeitos especiais
3 – Para quem gosta de Angelina Jolie
Quer dizer…estes se calhar deveriam ser os objectivos dele, mas não quer dizer que tenham sido atingidos.
1 – 007 há só e mesmo assim já cansa um pouco tanta coisa impossivel no mesmo homem. Indiana Jones tinha a vantagem de os seus filmes tere um forte argumento por trás.
2 – Tal como disse muitas vezes, os efeitos especiais são uma ferramenta e não o fim em sim. Aqui a principal preocupação parece ser: ” Vamos lá mostrar o que a Lara faz desta vez.” Este tipo de argumento para filme já começa a cansar porque é o filme que morre depressa e esquecido.
3 – Mesmo para quem goste de Angelina Jolie, ela aqui não surge tão esplendorosa como no primeiro e certas alturas parece-me que tem uma interpretação forçada e muito pouco natural.
Quanto a cenas impossiveis, tem a sua dose desmedida, ainda mais que o primeiro e logo no inicio do filme que é para preparar os espectadores do banho que vem a seguir. Nós sabemos que estas personagens carismáticas não são normais, tem capacidades que os distingue dos restantes (James Bond, Indiana Jones, etc) mas há um limite, ou melhor, devia haver um limite. Numa certa cena Lara está em fuga debaixo de água, está ferida e o sangue atrai um tubarão. Quando o tubarão se dirige a ela para a papar todinha, não é que ela puxa do braço atrás e espeta-lhe uma esquerda na tromba do bicho e ele meio atordoado foge. Ora, estando a menina já um minuto sem respirar tem força para mandar um murro com a mão esquerda (que supostamente é mais fraca) com força suficiente para atordoar um tubarão branco o suficiente para o fazer desistir dos seus intentos, é obra! Para mais debaixo de água…se fosse com a direita arrebentava-lhe com a cabeça. Já nem quero referir o facto se fosse à superficie a força propocional devia ser a equivalente a mesma para, sei lá… levantar um camião?
Enfim, o normal e costume dos chamados blockbusters (ou pelo menos grande parte deles) da época. Se bem que este foi um flop em termos de receitas. Uma desilusão em relação ao primeiro e quando o primeiro já foi o que foi… bem, é só fazer as contas. Para finalizar resta dizer que foi realizado por Jan De Bont, realizador de pérolas como Speed 2 e A Mansão. Em suma: BANHO!
Nota 3/10