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Star Wars – Episódio 1 – A Ameaça Fantasma

Estava na dúvida se ia começar por aqui ou se ia começar por ordem cronológica de lançamento. Foi mais forte que eu – devo ter alguma pancada compulsiva – e tive que seguir a ordem no entanto, não vou conseguir fugir ao facto de que esta nova trilogia apenas vai reconstruir as migalhas deixadas na primeira trilogia (que na cronologicamente da história, é a segunda) e como tal vou fazer referências ao que ainda aí vêm. O que joga a favor deste filme é a tecnologia. Passados mais de vinte anos depois do primeiro, é impossível não notar que a diferença de efeitos é esmagadora, o que pode até levar a questionar acerca desse mesmo fosso, mas é algo que depois tentam justificar no terceiro filme.
Difícil seria não fazer uso de toda a tecnologia e evolução que aconteceu no espaço de quase vinte anos, mas realmente o contraste é um pouco exagerado. Por falar em exagerado, nem vale a pena falar de Jar Jar Binks, que deve ter sido o chamariz de Lucas para vender os direitos à Disney. A personagem não acrescenta nada ao filme e apalhaça um bocado tudo. Depois Liam Neeson surge tão mal aproveitadinho que até dá dó, assim como Darth Maul que, coitadinho, não tem o impacto que se esperaria antes de ver o filme.
O que se sente aqui é um pouco o que se sentiu no Matrix Reloaded, que é, “esqueçam a história e olhem para todos estes efeitos bonitos. Não, a sério, são bonitos e a história também não conta nada”. Claro que a história tinha de começar de alguma forma, e esta foi apenas uma delas, de mostrar a base que está por trás da trilogia que faz parte do imaginário de muitos de nós e da história do cinema da ficção ciêntifica. Conseguimos apreciar a sua existência na saga como um mal necessário, embora, mesmo mantendo a história principal, achamos que poderia ter sido feita de forma mais sóbria. Este tempo todo depois, vê-se bem, mas é sem dúvida o mais fraco de todos os seis filmes
Nota 6/10


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