Na recta final da segunda edição do Vagos Metal Fest, houve uma conferência de imprensa com o Presidente da Câmara Municipal de Vagos, Silvério Regalado; com a organização Amazing Events representada por Luís Salgado e pelo presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, Nuno Moura onde foi feito um balanço em relação a esta segunda edição do Vagos Metal Fest e dadas algumas indicações em relação ao futuro do evento. Luís Salgado começou por agradecer tanto aos Bombeiros Voluntários como à Câmara Municipal por todo o apoio dado e referiu que esta segunda edição foi fruto de uma ambição de fazer mais e melhor do que aquilo que tinha sido feito anteriormente. Uma ambição satisfeita já que os níveis de sucesso atingidos foram pioneiros num evento totalmente dedicado à música pesada em Portugal.
Nuno Moura agradeceu todo o apoio dado pelo evento aos bombeiros voluntários e por toda a colaboração dada pela organização ao longo destes três dias de festa.
Silvério Regalado acrescentou que foi um prazer ver findar um evento com uma moldura humana como aquela que aderiu ao Vagos Metal Fest e que esta relação entre Vagos e os metaleiros é para continuar e para crescer ainda mais do que aquilo que fez até ao momento. Salientou e agradeceu o trabalho essencial por todos aqueles que contribuíram para que o festival se realizasse e fosse o sucesso que foi e garantiu o empenho para fazer com que a próxima edição de 2018 fosse ainda superior aquela que agora terminava.
Salgado finalizou afirmando que em relação à próxima edição poderá esperar-se a continuação da aposta nas bandas portuguesas, os três dias do evento e a data de realização irá continuar a ser na segunda semana de Agosto. Igualmente serão começadas a anunciar as bandas cedo e o grande objectivo a médio e longo prazo será equiparar o Vagos Metal Fest aos grandes eventos internacionais. Quando perguntámos acerca de números oficiais, Luís Salgado referiu que até às 15 horas foram vendidos bilhetes pelo que apenas mais tarde teria números definitivos para apresentar. De qualquer forma, será sempre um número superior a quinze mil festivaleiros, indo provavelmente ao encontro da perspectiva de dezoito mil pessoas.
O nosso balanço é que esta segunda edição foi um enorme sucesso e este é um evento que já está bem estabelecido no panorama da música pesada nacional e que tem espaço para crescer ainda mais – como estes três dias comprovaram. Com espaço para haver melhoras (nomeadamente na oferta de alimentação, apesar de superior a qualquer edição anterior, ainda com poucas ofertas para quem não pode comer glúten, por exemplo) há que dar os parabéns por todo o excelente trabalho efectuado e apoiar esta iniciativa que todos (público, instituições locais, organização e bandas) querem que continue.