WOM Tops – Top 20 Thrash Metal 2019
WOM Tops – Top 20 Thrash Metal 2019
Thraaaaaaaaash!! Quantas vezes soltámos este grito de guerra ao longo do ano? Incontáveis. Aquele grito que os riffs, as cavalgadas do baixo, os berros, os solos, a bateria frenética. A nossa viagem continua mas este é um dos nossos pontos preferidos. Podemos dizer que o que temos é tudo que já vimos (Rock, Hard Rock, Heavy Metal e até Power Metal) elevado a um patamar completamente novo. Muitas propostas de valor passaram para nós e foi especialmente difícil reduzir até estas vinte, mas aqui está, o melhor de thrash metal segundo a World Of Metal
20 – Ravager – “Thrashletics
Pure Steel Records
Citando James Hetfield, “can you feel it?” Foi o que sentimos logo quando nos deparámos com o nome do álbum, ficámos logo com vontade de gritar thraaaaaaaaaaaaaaaaaash! Ok, não era surpresa para nós, até porque o álbum anterior da banda, na verdade a sua estreia, “Eradicate… Annihilate… Exterminate” foi um dos nossos álbuns do ano de 2017. E as expectativas não saíram furadas já que esta banda alemã demonstrou ainda ter ganho mais maturidade após a já citada estreia e neste conjunto de temas demonstra conseguir apostar no barco old school mas sem soar exactamente a retro. Destaque para o tema “Slaughter Of Innocents”, um épico de oito minutos que retrata o massacre de My Lai, cometido pelo exército dos Estados Unidos na Guerra do Vietnam, onde centenas de pessoas desarmadas foram assassinadas.
Fernando Ferreira
19 – Mosh-Pit Justice – “Fighting The Poison”
Punishment18 Records
Incrível como esta banda búlgara já tem, com este trabalho, quatro álbuns e passou-nos completamente ao lado. Bem, como diria James Hetfield, estamos aqui agora, e este thrasah metal vitaminado arrasa por completo. Não sabemos se esta potência toda anda por aqui desde os primórdios mas aqui tem força suficiente para deitar um prédio abaixo. A banda passou por algumas alterações logísticas com o baixista a mudar-se para os E.U.A., mas em termos de sonoridade isso não lhes afectou em nada. Grande thrash metal, muitas das vezes à antiga – tirando alguns guturais na “Feed Me To The Flames” – que consegue nem soar retro nem a mofo, apenas clássico – ouçam a inro da “God Wills It” e digam lá se isso não concordam.
Fernando Ferreira
18 – Toxik Attack – “Assassinos Em Série”
Helldprod Records
Lembram-se do impacto provocado pelos Midnight Priest quando o ouvimos pela primeira vez, naqueles tempos que ainda cantavam em português? É basicamente o mesmo impacto que temos aqui, com o álbum de estreia dos vimaranenses Toxik Attack, mas numa vertente speed/thrash metal. “Thrash Maldição” surge com letras absurdamente metal (que são boas para desmascarar a hipcrisia metálica que dita que em inglês umas letras são cool mas em português são azeiteiras) e com uma interpretação que parece quase uma sátira a todo o género mas que na sua essência captura o espírito do metal tradicional. Quem nunca fez air guitar, quem nunca tentou imitar os seus ídolos (e por ídolos entenda-se os primórdios de tudo que compreende Iron Maiden a Metallica, sem esquecer pelo meio Helloween, Metal Church e Slayer) nunca conseguirá perceber a genialidade deste álbum de estreia.
Fernando Ferreira
17 – Warcurse – “Eradication”
Svart Records
Logo de entrada. Directo ao assunto. War Curse depositam as garras numa rifagem distinta própria dos bons anos 80 e do Thrash Metal que se fazia. Blaine Gordon abre a boca e estamos na presença de um som semelhante a Testament a quando de “Practice What You Preach”. Estes americanos não escondem a devoção que tem para com o Thrash/Heavy Metal da época. É firme e bem melódico com saudades dos tempos em que solos de guitarra governavam as maiores bandas do mundo. Para quem conhece e tem guitarristas favoritos da era certamente vão adorar redescobrir alguns aqui. “Asylum”, tema de abertura conta com a presença de Glen Alvelais (ex-Forbidden, ex-Testament), “Serpent” com Kragen Lum (Exodus). Marca também presença Kyle Thomas 9talvez mais conhecido como vocalista dos Trouble) como voz adicional no tema “Deadly Silence”. Não se encontra um tema mais fraco do que outro. Isto é Thrash come deve ser. Para além de Testament pode-se ouvir semelhanças a Anthrax, Slayer, Exodus. Os convidados especiais demonstram isso mesmo. Um conjunto de amigos a dar-lhe pá chapa sem dúvida. Quatro anos desde a estreia desta banda com Final Days e para segundo álbum está muito bem composto e produzido. Adicionem Eradication ao vosso playlist the Thrash. Encaixa bem. O Thrash vive!
Fernando Ferreira
16 – Booby Trap – “Stand Up And Fight”
Firecum Records
Terceiro álbum dos Booby Trap que tem provado que esta segunda vinda é para ver. Temos treze temas de thrash metal arraçado de crossover, alguns deles que já conhecíamos como “O Bom O Mau E O Filho Da Puta”, que é um tema daqueles épico. Os Booby Trap sempre foram sinónimo de música a rasgar (a verdadeira música do rasgança), letras e mensagem acutilantes e isso não se alterou, pelo contrário, está mais saliente que nunca. Antecipam-se que estes temas em cima do palco são capazes de pegar fogo aos palcos porque até agora, aqui nas nossas colunas… já tivemos que chamar os bombeiros uma data de vezes.
Fernando Ferreira
15 – Sadistic Ritual – “Visionaire Of Death”
Boris Records / Unspeakable Axe Records
Thraaaaaaaaash! E um thrash de estreia após uma carreira já de uma década e com alguns lançamentos de Eps uma demo, split e até álbum ao vivo e uma compilação. De uma perspectiva old school mas bem agressiva – ou seja, aquele thrash metal que depressa passaria a ser death metal – este é um álbum cheio de poder que nos parte pelo meio e não nos dá um segundo de descanso. Sabemos que coisas normalmente cansam, mesmo sendo thraaaash a dinâmica é sempre muito importante mas até não nos podemos queixar. Aliás, há muito pouco para nos queixarmos aqui, apenas que é um vício demasiado grande – e nós queremos ouvir outras coisas, certo? Temos uma revista para acabar…
Fernando Ferreira
14 – Death Angel – “Humanicide”
Nuclear Blast Records
Uma das melhores bandas de sempre da história do Thrash! Começo assim a review do mais recente disco dos norte americanos que fizeram e são parte da história da cena e são uns autênticos sobreviventes, mantendo-se fiéis ao estilo, aos princípios e com muito para dar como se pode comprovar neste “Humanicide”. O nono disco é revelador da capacidade inata da banda em criar mantendo a o equilíbrio entre o thrash da velha escola, com aqueles elementos prog a que nos habituaram e algo mais actual. Foi muito difícil descolar desta audição, pois adorei cada momento que ela me proporcionou, onde por exemplo, por entre aquelas malhas rasgadas, surgem momentos com um piano a soar de forma sombria como em “Immortal Behated”, mas será injusto destacar este porque trata-se um disco brutal, poderoso e forte demais para deixar os Death Angel fora de um Big Four!
Miguel Correia
13 – Manifestic – “Anonymous Souls”
Punishment18 Records
Que grande estreia. Já tinhamos do bom e velho thraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash da Punishment18 e não poderiam regressar a nós de melhor forma, com esta estreia fresquinha por parte dos alemães Manifestic (e não façam confusão, o Metal Archives tem como lançamento deste álbum em 2018, mas tal informação encontra-se incorrecta – alguém não queria sair de 2018) que são donos de uma refrescante sonoridade thrash progressivo que não só mostra grande destreza técnica como nos traz grandes canções. Sem dúvida um daqueles vícios que aparece de vez em quando mas que fica por muito, muito tempo.
Fernando Ferreira
12 – Diabolical Mental State – “Diabolical World”
Edição de Autor
Thraaaaaaaaaaaaash metal vindo da Suiça é logo algo que desperta o nosso espírito metálico. Mas não, não é algo na linha dos míticos Coroner que temos aqui. É assim um thrash metal zangado onde a voz por parte de Lucie Werlen é o grande ponto de destaque. O grande mas não o único já que instrumentalmente esta banda demonstra ter muitos trunfos. Grandes solos, grandes riffs, batida certeira, não há muito que fique por explorar neste que é uma das grandes surpresas thrash por parte de bandas que não têm contrato. Para o final ainda temos uma demolidora e inventiva cover da “Killing In The Name Of” dos… vocês sabem quem!
Fernando Ferreira
11 – Speedemon – “Hellcome”
Edição de Autor
Primeira coisa que é preciso salientar: orgulho enorme de estar nestas páginas erigidas com muito suor, sangue e lágrimas (meus e de toda a equipa) a falar sobre o álbum de estreia de Vila Franca de Xira, cidade que não sendo minha de morada, foi onde passei muitos dos meus melhores anos de vida. Segunda coisa que é preciso salientar: o facto anteriormente mencionado não tem qualquer influência naquilo que vão ler de seguida. Os Speedemon são uma banda batalhadora que depois de oito anos desde que iniciaram actividade e terem lançado dois singles e um EP, tem em “Hellcome” um grande álbum de estreia. Heavy/thrash metal old school sem soar retro e indo buscar de forma inteligente aquilo que a actualidade tem melhor a oferecer, não deixando também de evidenciar uma identidade própria. E como nós somos grandes apreciadores deste género, não poderíamos terminar sem dizer… THRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAASH!
Fernando Ferreira
10 – Fusion Bomb – “Concrete Jungle”
Iron Shield Records
Thraaaaaaaaaash! Potente e cheio de garra. Sem grandes rodriguinhos, o que temos aqui é riffs potentes, carácter old school e uma capacidade impressionante para fazer grandes malhas. Sim, sim, não apresenta nada de novo, sim, o “Master Of Puppets”, “Reign In Blood”, “Under The Influence”, “Among The Living”, “Peace Sells… But Who’s Buying”, “The Legacy” já foram todos há mais de trinta anos mas isso quererá dizer que não há espaço para mais thrash metal levado da breca? Hell no! Haverá sempre espaço disponível para recebermos álbuns de estreia como este “Concret Jungle” que é uma viagem de diversão em forma thrash metal do início ao fim!
Fernando Ferreira
9 – Aggressive Perfector – Havoc at the Midnight Hour
Dying Victim Productions
Oriundos do Reino Unido, os Aggressive Perfector são uma banda recém-estreada no meio metaleiro. Apesar da sua formação em 2014 e de uma demo em 2016, é apenas agora que se apresentam o seu primeiro álbum. Valeu a pena a espera? Claramente. A sua peça estreante carrega o título de Havoc at the Midnight Hour e é composta por 8 faixas de um metal bastante volátil dentro do heavy e do speed, havendo sempre uns toquezinhos sonoros mais clássicos que foram buscados ao grande surto de new wave of british heavy metal. Este é um daqueles álbuns que não foi feito para ser ouvido em casa “aconchegadinho” nos cobertores com a chuva a bater na janela; não senhor, este álbum diz-vos “vai fazer moshes para o meio da rua, se apanhares uma constipação é problema teu”. Claro que o contéudo lírico do álbum, não se prende a tais banalidades, opta antes por temas mais ocultos e satânicos sempre com o tal manto de nostalgia do metal que já mencionei. É tudo bastante frontal, não há nenhum instrumentos que se destaque acima dos outros mas há secções em que todo o conjunto se destaca com força total e destruidora (a faixa Into The Nightmare merece definitivamente o seu nome no que toca a estes padrões). Querem metal nostálgico e de qualidade? Querem metal que vos rebenta a cara sem meias medidas? Estão fartos daquele metal altamente político e têm saudades de temas satânicos ou semi-satânicos que para sempre nos afastaram da sociedade normal? Não procurem mais, aqui têm a vossa prenda tenebrosa.
Matias Melim
8 – Hatriot – “From Days Unto Darkness”
Massacre Records
Thraaaaaaaaaaaaaaash! Confesso que já tinha saudades dos Hatriot, foram cinco anos de silêncio que terminaram da melhor forma com este “From Days Unto Darkness”. Apesar de Steve “Zetro” Souza ter saído da posição de vocalista, a voz fica muito bem assegurada pelo seu filho Cody Souza que tem um timbre extremamente semelhante ao do pai, exceptuando pelas vezes em que solta o gutural – algo que julgamos ser ele também o responsável. Podemos dizer que lhe falta originalidade pela semelhança da voz mas tendo em conta que “Zetro” foi o vocalista original, é mesmo a melhor forma de continuar o legado. Isto quando se continuar a ter thrash metal altamente inspirado e bruto. Daquele que não nos dá outro remédio senão abanar o carolo e, acreditem, existem por aqui muitos motivos para isso!
Fernando Ferreira
7 – Destruction – “Born To Perish”
Nuclear Blast Records
Vou ter que confessar algo. Sendo fã dos Destruction, foi sempre difícil avaliar o trabalho da banda nos últimos tempos por sentir que a banda, mesmo não tendo feito álbuns propriamente maus, estava a entrar numa toada algo aborrecida, algo similar aquela que os Overkill viveram no final da década de noventa e nos primeiros anos do novo milénio. Tal como os norte-americanos, umas mexidas na formação e um novo álbum parece ser a solução ideal para esse problema. Com mais uma guitarra na formação – que já tivemos a oportunidade de presenciar ao vivo no último Moita Metal Fest – Damir Eskić prova trazer mais valias não só em cima dos palcos como também no trabalho de estúdio já que este se evidencia o trabalho mais dinâmico e forte desta década e talvez até mais além disso. Destaque também para o mestre das peles Randy Black que garante a intensidade rítmica necessária e exigida. Em suma, um regresso em grande e bem merecido.
Fernando Ferreira
6 – Eugenic Death – “Under The Knife”
Heaven and Hell Records
Formados em 2010 e já com um álbum lançado, os Eugenic Death apresentam o seu mais recente projeto: Under The Knife, um álbum que transpira thrash metal de cima abaixo muito na onda do “Teutonic Thrash Metal” apesar de serem provenientes da Carolina do Norte dos Estados Unidos da América. Com um total de 38 minutos, este álbum vem relembrar a todos e todas as raízes, ou antes o caule, em que se susteve o nosso género musical sendo claramente uma peça nostálgica que muitos irão entender como uma lembrança de tempos em que a revolta não tinha caído na banalidade. Contudo, óbvio que Under The Knife não é uma cópia do género clássico do thrash e demonstra as suas próprias características, a mais notável sendo a virtuosidade demonstrada na guitarra, que como todos podem imaginarem acrescenta àquela sensação de abalroamento que todos conhecemos e cobiçamos. Numa prespetiva mais funcional: a guitarra e baixo dão a arte e a tensão, a bateria cria as ondas de headbanging, e a voz evolui a restante sonoridade. Simples e eficaz, mas para os Eugenic Death não chega, ainda apresentam a 5ª faixa dedicada a Shiva (deus do panteão hindu) em formato místico com cânticos e instrumentos acústicos (cordofones tradicionais) e de precursão “menos agressivos”. Porquê não sei, mas de facto fica bem, tanto por si mesma como por ser uma abertura para a 6ª faixa dedicada a um (aparentemente) falecido culto tântrico maligno da era medieval indiana. Sem as líricas deste álbum torna-se difícil compreender a sua composição temática, mas pelo nome das faixas de facto parece ser bastante livre naquilo que aborda. Como cereja no topo do bolo, a última faixa com o mesmo nome do álbum… ao ouvi-la conseguimos imaginar a perfeição que será quando tocada ao vivo, e com bom público é possível palpar o entusiasmo para o derradeiro moshpit ou, para quem a prefere, a impiedosa wall of death, acalmada posteriormente pela única passagem lenta de todo o álbum que serve de fecho desta grande peça musical. Resumidamente: obrigatório ouvir.
Fernando Ferreira
5 – Overkill – “The Wings Of War”
Nuclear Blast
Os Overkill são uma das minhas bandas favoritas desde sempre. Uma daquelas que me acompanhou desde os meus primeiros passos no thrash e apesar de alguma fase de marasmo ali por volta do final da década de noventa e os primeiros anos do presente século, nunca deixei de os admirar, principalmente por nunca pararem, mesmo quando a sucessiva troca de membros e alguma falta de inspiração era mais frequente. O ritmo de trabalho da banda continua imbatível, dois anos após o excelente “The Grinding Wheel”, ei-los de volta para mais thrash metal norte-americano. Continuando com o impulso positivo dado pelo “Ironbound” há já (quase) uma década, a banda continua alta onde estas dez músicas continuam a thrashar como gente grande. Se calhar a única música que não entra à primeira é a “Distortion”, com umas melodias e riffs menos usais, mas mesmo assim, grande harmonia nas duas guitarras. Talvez este trabalho esteja uns furos abaixo do anterior, mas ainda assim à frente da maior parte da concorrência.
Fernando Ferreira
4 – Freakings – “Rise Of Violence”
Edição de Autor
Thraaaaaaaaaaaash! Regresso dos thrashers suiços FreaKings que continuam com uma garra impressionante. Este power trio impressiona pela paixão e dedicação que colocam na sua música mas principalmente pelos malhões com que despeja em quase cinquenta minutos. “Rise Of Violence” é um daquelas álbuns que não nos dá descanso ao pescoço mas que não enjoa nem farta. Ok, ok, tudo bem, o thrash metal está mais que visto e revisto, mas isso não retira qualidade ao que a banda apresenta. Um álbumzorro seja agora seja daqui a vinte anos, aqui ou na China. Bem, tendo em conta algumas das temáticas, talvez não na China mas seja onde for que haja liberdade para tal!
Fernando Ferreira
3 – Critical Defiance – “Misconception”
Unspeakable Axe Records
THRAAAAAAAAAAAAAAAAAASH! Fóque ié! Quantas mais bandas vamos ter a estrear-se e logo com grandes álbuns? Se a tendência foi enorme no ano passado, acreditamos, e pela amostra, que em 2019 não vai diminuir. Já todos estamos fartos de conhecer o entusiasmo sul-americano mas a os Critical Defiance elevam isso a um nível completamente novo. Grandes malhas de thrash metal impiedoso, com um bom nível técnico e um feeling old-school que nos fala directamente ao coração como estivessemos outra vez em 1986. Solos, riffs, a voz a vociferar palavras de ordem como “Spiral Of Hatred”, o que é que precisamos mais para sermos felizes? Apenas meter isto a rodar outra vez.
Fernando Ferreira
2 – Vulture – “Ghastly Waves & Battered Graves”
Edição de Autor
Aaah já tínhamos saudades de glorificar o metal vindo do Canadá. Neste caso os Allagash que arrasam com este segundo álbum. Heavy metal musculado (o Metal Archives diz que é heavy/thrash) com bastante virtuosismo e muitos pontos a favor. Desde o conteúdo lírico ao tratamento de luxo que dão à música, este é um daqueles trabalhos que facilmente se instalam nas nossas rotinas diárias. Ouçam “Beware The Light” ou o épico “Eagle Lake” que encerra o disco e definitivamente vão ficar agarrados tal como nós ficámos.
Fernando Ferreira
1 – Toxikull – “Cursed And Punished”
Metal On Metal
Bomba! É o que é o segundo álbum dos Toxikull que dão honras de ser a capa desta nossa edição. Heavy/thrash metal com grande raça e poder que apesar de nos lembrar bem o que foi feito na década de oitenta, tem um poder e uma força que é raro encontrarmos nos clássicos. E esta é uma excelente forma de caracterizar “Cursed And Punished”. Soa a clássico, sabe a clássico e dá-nos todas as garantias que é um daqueles trabalhos que vai superar sem dificuldade o teste do tempo. Não há nenhum momento em que sintamos que esteja a mais – até mesmo a intro “The Summoning Pit” ou o interlúdio “The Revival”, tudo faz perfeito sentido, para um dos álbuns nacionais do ano.
Fernando Ferreira