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WOM Tops – Top 20 Live Albums 2020

WOM Tops – Top 20 Live Albums 2020

E chegámos ao final com o Top que reúne os álbuns ao vivo – e foram bastantes – ao longo do ano. Tal como no Top dos EPs, não se trata de um género específico mas sim os álbuns que nos chamaram à atenção durante estes doze meses que passaram. Chega ao final uma selecção gigantesca e (exageradamente, eu sei) megalómana, mas é assim o nosso amor pela música (especificamente pesada). Não deixamos de nos sentir fascinados e sortudos por podermos apreciá-a.

20 – Redemption – “Alive In Color”

AFM Records

É ponto comum a muitos quando uma banda faz algo de diferente na sua carreira. Neste caso os Redemption criaram um ponto comum a todos nós que fazemos esta nossa parte, que é a de fazer a estreia, com um novo line up, ao vivo, registar esse momento e assim entregar aos fans algo único, que supera tudo o que seria expectável de banda composta por elementos de referência na cena. ‘Alive in Color’ foi gravado em 2018 no lendário Prog Power USA em Atlanta e apresenta não só o vocalista dos Evergrey e mais recente “aquisição” da banda, Tom S. Englund na voz, bem como Simone Mularoni dos DGM substituindo Versailles na guitarra. Soberbo!

Miguel Correia

19 – Blue Oyster Cult – “45th Anniversary – Live In London”

Frontiers Music

Este lançamento que celebra o 45º aniversário da mítica banda, faz desfilar nos nossos ouvidos muitos dos hits da banda de Long Island: “Godzilla”, “(Don’t) Fear The Reaper”, “Vampire”, “Tattoo” entre muitos outros, fizeram parte do alinhamento de mais uma noite de sucesso, gravada no Stone Free Festival em 2017.

Para Outubro está programada a chegada de mais um disco de originais, até lá vamo-nos deliciando em ouvir este brilhante registo que também tem lançamento dm outros suportes. Toda a magia, toda a qualidade de uma banda que ficará também para a história!

Miguel Correia

18 – The Neal Morse Band – “The Great Adventour – Live In Brno 2019”

InsideOut Music

Neal Morse regressa, com  sua banda de luxo, na sua passagem pela primeira vez pela República Checa e regressa com mais um álbum ao vivo, desta vez a tocar na íntegra o mais recente trabalho “The Great Adeventure”. Tivemos acesso ao suporte visual tal como ao audio e, sem surpresas nenhumas, temos aqui virtusosismo a rodos, assim como a sensabilidade muito própria de Morse, que dá sempre aquele colorido especial à música que compõe e interpreta. O ponto maior de interesse acaba mesmo por ser “The Great Medley” – algo que Portnoy adora fazer – onde visitam vários lançamentos da carreira de Morse, num temazorro de vinte e cinco minutos que é a forma ideal para fechar qualquer concerto. Os fãs de Morse nem sequer vão piscar, este é um lançamento obrigatório, tanto em formato áudio como vídeo. Os fãs de prog rock no geral, têm bons motivos para lhes seguir as pisadas.

Fernando Ferreira

17 – Steve Hackett – “Selling England By The Pound & Spectral Mornings: Live At Hammersmith

InsideOut Music

Não deixa de ser impressionante a forma como Steve Hackett tem sido, de todos os que já passaram pelos Genesis, aquele que mais tem prestado tributo ao catálogo da banda – obviamente que nos álbuns onde esteve presente, durante grande parte da década de setenta. Já existem alguns álbuns ao vivo do formato “Genesis Revisited” e este, como o nome indica, é um piscar de olhos ao “Selling England By The Pound” de 1973 mas também a “Spectral Mornings”, de 1979, mas apenas o primeiro é tocado na íntegra e pela ordem original (e incluíndo a mítica “DéJà Vú” que Peter Gabriel começou a compor com Hackettmas que a mesma nunca foi finalizada para entrar no álbum. Também passa pelo mais recente trabalho de originais “At The Edge Of Light” e acaba com duas do “Trick Of The Tail” (o primeiro trabalho sem Gabriel e com Phil Collins na voz), a “Dance On a Volcano” e “Los Endos”. Não será necessário dizer que é imperdível para todos os fãs de Genesis e também daquilo que Steve Hackett tem feito ultimamente que tem conciliado na perfeição a nostalgia com música nova. Tive acesso ao suporte visual desta proposta e traz-nos a qualidade já expectável por um lançamento da InsideOut Music, sendo um pacote (DVD/Bluray/CD/Vinil) bastante apetecível para os fãs do músico e desta fase da carreira dos Genesis.

Fernando Ferreira

16 – Great Electric Quest – “Live At Freak Valley”

Ripple Music

Adoro conhecer bandas em álbuns ao vivo. Esse é o seu habitat natural. Pelo menos no caso de bandas que dêem concertos, claro. E os Great Electric Quest são uma espécie de hard’n’heavy à antiga, onde as músicas ganham uma vida própria em cima do palco. Solos de bateria, solos de guitarra, jams, covers de Pink Floyd, Judas Priest e Deep Purple e grande feeling como há muito tempo não ouvíamos. Não sabemos muito mais sobre a banda mas esta pequena apresentação é suficiente para ficarmos com vontade de irmos à procura de mais. Tal como nos velhos tempos.

Fernando Ferreira

15 – Avatarium – “An Evening With Avatarium”

Nuclear Blast

 irónico como 2020 é o ano em que as actividades ao vivo foram reduzidas de forma dramática (para todos os que subsistem da mesma) e ao mesmo tempo é também o ano em que este tipo de álbuns se justifica mais que nunca. No caso dos Avatarium, até se justifica, com uma carreira com quatro álbuns que têm tido uma boa aceitação por parte do público. Com “The Fire I Long For” editado no ano passado, no final do ano, a banda ainda estava com o álbum fresquinho quando deu este concerto em Estocolmo, pouco tempo antes do mundo entrar em confinamento. Um alinhamento que passa por toda a carreira da banda, com o óbvio foco no já citado último trabalho e com uma sonoridade crua e sem ser demasiada processada ou plastificada. Um lançamento orgânico e que é uma prenda, merecida, para os fãs da banda.

Fernando Ferreira

14 – Ahab – “Live Prey”

Napalm Records

Ahab, o mítico e monolítico caçador de baleias está de volta. É irónico que a banda, após cinco anos sem dar notícias, surja com um álbum ao vivo, num momento em que os concertos estão proibidos. Nada disso interessa, afinal são os Ahab, seja ao vivo, em estúdio, ou ao vivo só para nós, é sempre algo imperdível. “Live Prey” é composto exclusivamente por temas do álbum de estreia “The Call Of The Wretched Sea” e, de acordo com a banda, esta é uma oportunidade de ver como estes temas evoluíram ao longo dos tempos. Envelheceram muito bem e este álbum acaba por saber bem a pouco. Funeral doom quando é viciante é porque é mesmo especial. Não é surpresa nenhuma para nós, seria surpresa se fosse o contrário.

Fernando Ferreira

13 – No Return – “Live XXX”

Arising Empire

Lembram-se daqueles tempos em que dizia review sim, review não, como estava farto de groove, de metalcore, de pós-hardcore e de todas as invenções da moda. Bem, não sei se será da idade ou se realmente me fizeram uma lavagem cerebral mas um álbum como “Overpower” soam-me bastante bem. Sim, tem aquela estrutura mais que vista e batida da dicotomia entre a voz áspera nos versos para depois surgir a voz bonitinha no refrão. Inegavelmente não surpreende, no entanto as melodias e refrães em si são do mais viciante possível o que faz que se passe por cima de qualquer alergia a lugares comuns. E isto é uma constante ao longo de todo o álbum. Excelente.

Fernando Ferreira

12 – Skalmöld – “10 Year Anniversary – Live In Reykjavík”

Napalm Records

Não deixa de ser um motivo de orgulho fazer uma review de um álbum ao vivo registado num dos dias onde tivemos um repórter da World Of Metal presente. Foi o caso da ocasião especial que foi a celebração do décimo aniversário da careira dos Skálmöld com direito a um alinhamento que qualquer fã ficaria derreado. No meio de dezasseis temas há de tudo um pouco para todos os fãs e nem mesmo uma produção um pouco mais crua faz com que este não seja um trabalho essencial para quem gosta destes vikings islandeses. Principalmente agora numa altura em que não sabemos bem quando é que os vamos ver novamente ao vivo.

Fernando Ferreira

11 – Destruction – “Born To Thrash”

Nuclear Blast

Há muitas formas de encarar este lançamento. De um lado, o facto de ser o primeiro álbum ao vivo com dois guitarristas desde o mítico “Live Without Sense”. Por outro, uma forma de recordação para quem os viu (ou para quem os queria ver) no Moita Metal Fest de 2019 já que o alinhamento foi praticamente o mesmo. As más línguas poderão queixar-se de como é apenas (mais) uma tentativa de recuperar a glória passada – principalmente para aqueles que não estão satisfeitos com os últimos trabalhos de estúdio da banda. Talvez seja e mais que nunca tudo é válido para manter o nome vivo, mas em “Born To Thrash” isso não importa muito quando temos os clássicos ao lado de temas recentes que se conjugam bem e quando nos lembramos que esse dito concerto (e tantos outros) retratam uma realidade que não temos possibilidade de viver no momento presente.

Fernando Ferreira

10 -Hardline – “Life Live”

Frontiers Music

Em tempos em que a música é cada vez mais plástica (e o nosso som sagrado não consegue fugir a isso) é cada vez mais importante darmos importância ao trabalho que uma banda faz em cima do palco e os Hardline são um monstruosa banda em cima dos palcos, como tivemos oportunidade de comprovar pela sua última passagem pelos nossos palcos. Hard rock raçudo, um mestre de ceremónias excepcional e grandes temas interpretados por instrumentistas de craveira superior, o que é que isso dá? Num grande álbum ao vivo, à antiga, onde o feeling é genuíno. Tal como deve ser. E para quem não dava valor a isso, de certeza que agora já pensa de forma diferente.

Fernando Ferreira

9 – Audrey Horne – “Waiting For The Night”

Napalm Records

Os Audrey Horne foram uma banda que cresceram para além do estatuto de super-banda de membros e ex-membros da música extrema. A evolução e o som da banda não será propriamente o que os fãs de bandas como Enslaved e Gorgoroth esperariam, mas não há como negar o poderio hard rock que a banda trouxe para o mundo, uma carreira cada vez mais sólida como este álbum registado ao vivo prova. Orgânico, poderoso e até vital para os fãs da banda. Diria até com poder de chamar novos fãs. Ou seja, cumpre a sua função na perfeição.

Fernando Ferreira

8 – Yawning Man – “Live At Giang Rock”

Heavy Psych Sounds

Este parece ser o tipo de concerto que mais caracteriza o ano de 2020: sem público. Ao menos os Yawning Man fizeram-no em grande estilo. Foram para o deserto Mojave e tocaram um alinhamento único da sua música, tornando-a ainda mais grandiosa. Esta é uma zona mística, tanto para os indígenas como para ufologistas, cientistas ou simplesmente turistas, e é um sítio onde a banda já queria tocar há muito tempo. Ao melhor espírito “Live At Pompeii”, mítico vídeo dos Pink Floyd, a banda traz-nos quase uma hora de música instrumental que assume aspectos transcendentes quando conjugada com a paisagem que está à volta da banda. Começa com a imagem do gerador a ser ligado. Sem palavras, apenas música e imagem, som e luz. Algo que pudemos apreciar, em todo o seu esplendor. Como disse, transcendente. O Cd tem mais um tema em relação ao DVD, pelo que a aquisição dos dois é mais que obrigatória.

Fernando Ferreira

7 – Ayreon – “Electric Castle Live and Other Tales”

Music Theories Recordings

Sempre que o projecto Ayreon sobe a um palco, é sempre um momento especial. E normalmente registado ao vivo. Para nossa felicidade. O mais recente foi a celebração do mítico “Electric Castle” de 1998, com a constelação habitual de estrelas. Sem dúvida que não é preciso muito para o habitual fã de prog em geral e de Arjen Lucassen em particular se mande ao chão com a carteira no ar e gritar “levem-me o dinheiro! Levem-me o dinheiro!”. Para além da música, tem-se quase sempre uma introdução, que reforça o aspectro teatral da performance. A parte do “Other Tales” do título está reservada para uma série de covers onde se incluem temas dos The Gentle Storm, Ambeon, Stream Of Passion, Guilt Machine, Marillion e finaliza com o tema a solo de Arjen e ainda outro dos Star One. Resumindo, é para ter, comprar e de preferência em audio e video.

Fernando Ferreira

6 – Kreator – “London Apocalypticon – Live At The Roundhouse”

Nuclear Blast

Por esta altura já é tão redundante ter um álbum ao vivo dos Kreator como é dos Sodom, Metallica ou Megadeth, não é? Não pelo estatuto das bandas em si (embora também), mas pela quantidade de registos semelhantes que têm lançado no passado. Além dos registos do passado que apela aos coleccionadores e aos nostálgicos, temos tido regularmente lançamentos que capturam e emolduram o presente actual da banda para a posteridade. Temos os destaques aos clássicos da banda assim como aos temas mais recentes, do “Gods Of Violence”. Apesar de não ser algo que digamos que será obrigatório, consegue atingir os objectivos minimos com excelência. Ou seja, é algo que consegue agradar aos fãs do novo álbum e aqueles que viram a banda ao vivo na digressão do mais recente trabalho, como continua a ser uma boa forma de atrair novos fãs. Por esta altura poderá não haver surpresas nem fogos de artíficio por mais um álbum ao vivo de thrash metal, mas a classe da banda continua mais viva que nunca e só isso merece a aquisição Disponível em CD e Blu Ray.

Fernando Ferreira

5 – Kamelot – “I Am The Empire – Live From The 013”

Napalm Records

Depois de um bem sucedido período de digressão pelo mundo todo – que inclusive passou por Portugal por duas vezes – era expectável que se visse um lançamento da banda que retratasse esse bom momento. Também não foi de estranhar que o alinhamento seja sobretudo centrado nos dois últimos trabalhos, “The Shadow Theory” e “Haven”, sendo que o mais antigo é “Karma”. Para quem acompanha a banda é mesmo um trabalho apetecível, ter em casa – em CD e DVD/Bluray – uma recordação daquilo que viram ou ansiaram ter visto em cima de um palco. Para quem perdeu o contacto com a banda no início do seu período ascendente, poderá haver uma desilusão, já que temos apenas dois ou três temas (de parte) dessa fase. Irreprensível, power metal progressive de classe inegável e com algumas participações especiais (Lauren Hart, Eklipse, Elize Ryd, Sascha Paeth, Charlotte Wessels e Alissa White Gluz) que são um bom chamariz mas que não mudam a opinião dos fãs que não precisam desses incentivos para capturarem este artigo para as suas audiotecas – mas definitivamente agradecem o carinho. Bom trabalho ao vivo e boa actualização do registo temporal da banda em cima dos palcos.

Fernando Ferrera

4 – SepticFlesh – “Infernus Sinfonica MMXIX”

Season Of Mist

Por muito que toda a questão (moda?) sinfónica possa nos ter deixado enjoados, há certas bandas em que a coisa é mais que apetecível. Nomeadamente nas sonoridades mais extremas. Os gregos SepticFlesh estão sem dúvida no topo da lista e este “Indernos Sinfonica MMIX” não desilude de maneira nenhuma. O foco está nos trabalhos registados na segunda vida da banda (ou seja, depois de 2007) quando eles voltaram com uma garra acrescida – pegando naquilo que tinha sido feito em 2003, com o “Sumerian Daemons”. Essa fusão de mundos resultou de forma especialmente dramática e até cinematográfica. A essência das músicas não mudou, quando muito foi amplificada pelo bom gosto da intervenção sinfónica – diga-se de passagem que em muitos temas, esse trabalho já estava meio feito. Gostava de ouvir algumas coisas do “Έσοπτρον” por aqui, mas como está é já material suficiente para ser um dos melhores álbuns ao vivo de 2020.

Fernando Ferreira

3 – Dee Snider – “For The Love Of Metal Live!”

Napalm Records

Mantenho aquilo que disse, o último álbum a solo de Dee Snider é um excelente trabalho de heavy metal e as rendições que estão aqui presentes mostram precisamente isso. Heavy metal com tomates! Claro que quando falamos de Dee Snider e de um álbum ao vivo, é inevitável termos clássicos dos Twisted Sister e que esses se mantenham no centro das atenções – e sejam os mais procurados. Para quem gosta de ambos, este é mesmo o melhor de dois mundos. Som forte e que nos faz esquecer por vezes que estamos a ouvir um trabalho ao vivo – não sei se terá sido intencional ou não – tirando as partes em que são exigidas as prestações vocais do público do Bloodstock. Além de uma cover de AC/DC (“Highway To Hell”), também temos a terminar um novo tema, “Prove Me Wrong”, cheio de power. Os tempos mudam e deixam a sua marca em todos nós. Apesar disso, Dee Snider continua uma referência dentro e fora dos palcos. Nota engraçada – Snider dedica a “Burn In Hell” aos Dimmu Borgir, provavelmente por terem feito uma cover dessa mesma música.

Fernando Ferreira

2 – Triptykon – “Requiem (Live At Roadburn 2019)”

Century Media Records

Grandioso e majestoso. E sabe a pouco tanto quanto é algo que nos deixa esmagados pela sua grandiosidade. A lenda conta em como “Rex Irae” surgiu no mítico “Into The Pandemonium” e em como essa saga terminou precisamente no último álbum de originais da mítica banda suiça, “Monotheist”, com “Winter”. No meio, está uma “Grave Eternal”, completamente inédita, que foi apresentada ao mundo em geral (e ao Roadburn em particular) com a ajuda de uma orquestra sinfónica. O resultado? Grandioso e majestoso. Se calhar estou a repetir-me, mas é daquelas ocasiões em que as palavras não chegam. Para ser ouvido de seguida – e por isso amigos do vinil peço desculpa mas é algo que se perde neste formato – e para ser sugado para um mundo de belo e melancólico efeito. Disponível também em DVD, que tivemos oportunidade de visualizar e que faz com que seja um item obrigatório para qualquer fã de Celtic Frost. E de Triptykon também, mas sobretudo Celtic Frost.

Fernando Ferreira

1 – Darius – “Live Ebullition”

Hummus Records

Consta que este álbum ao vivo dos Darius nasceu por acaso. Ou pelo menos sem a banda ter a noção ou qualquer plano para ele. Aquando o concerto de apresentação do último álbum de originais “Clôture”, o técnico de som da banda resolveu gravar a actuação e misturou-a em segredo apresentando-a à banda. E aqui estamos. Não poderia haver algo mais honesto e puro do que isto. O resultado é, obviamente, puro, cheio da essência da alma dos Darius que continua a ter uma sonoridade que tanto encaixa no prog como no pós rock. Este será um dos grandes álbuns ao vivo de 2020. Será, não. É!

Fernando Ferreira

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