WOM Reviews – Vega / Buffalo Revisited / No Names / Mastro
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Vega – “Anarchy And Unity”
2021 – Frontiers Music
O sétimo disco, “Anarchy And Unity”, dos rockeiros Vega, deixa-os definitivamente na rota do som de rock melódico e AOR. Agora com dois novos elementos, no grupo, que são Billy Taylor (ex-Inglorious) nas guitarras e Pete Newdeck (Nitrate, Midnite City) na bateria, eles estão de volta com outro disco cheio de classe. Com um som que lembra o material mais clássico dos Bon Jovi ou até Def Leppard, eles criaram um conjunto de músicas muito catchy, cheias de energia e power. Por exemplo ouçam logo “Live For Me” e percebem o que quero dizer e o que vos espera ao longo de toda a audição! Fantástico!
10/10
Miguel Correia
Buffalo Revisited – “Volcanic Rock Live”
2021 – Ripple Music
Falar de Buffalo Revisited é falar obrigatoriamente de Buffalo, uma das mais clássicas e bandas de culto do heavy rock australiano. O início da sua carreira remonta a 1971, sendo mesmo uma das mais antigas bandas da terra dos cangurus, passando à frente de nomes incontornáveis como Rose Tattoo e os inevitáveis AC/DC. Este álbum não foi registado agora, pelo que percebi, foi gravado ao vivo cerca de quatro anos atrás, por alturas do quadragésimo quinto aniversário do álbum “Volcanic Rock”. A qualidade da gravação não é brilhante mas não deixa de ser refrescante neste contexto actual. Sente-se o público, que estava a vibrar com a reinterpretação do o já referido álbum clássico por inteiro e sente-se que é algo muito orgânico, factor que acaba por superar a qualidade da gravação. Curioso sermos embalados por estes cinco temas que demonstram ter mais stoner do que o esperado. Aliás, este álbum será provavelmente o primeiro que poderíamos encaixar na categoria stoner. Fantástico.
8/10
Fernando Ferreira
No Names – “Piano 21”
2021 – Nadir Music
Bom álbum de estreia. Nota-se que há aqui algumas coisas que precisa de ser trabalhada, nomeadamente a imagem gráfica, mas em termos sonoros, este é um álbum de hard rock do século XXI, com um som moderno mas com canções que poderiam ter sido gravadas na década de noventa e teriam sido grandes sucessos na altura. E digo década de noventa porque a voz de Eu – sim, é mesmo assim como o vocalista se apresenta – tem um certo teor alternativa. E, não, não é uma crítica, a voz é um dos pontos positivos e mais fortes da música. Bom álbum, talvez um foco demasiado grande nas baladas mas de qualquer forma, um bom álbum.
7/10
Fernando Ferreira
Mastro – “Human Progression”
2021 – Code 7
Este é mais um projecto que viu a luz do dia graças ao período (quase global) de confinamento. Mastro é o veículo de Andrea Mastrigli, um experiente músico que resolveu aproveitar o momento para materializar algumas das suas ideias musicais que tinha andado a reunir ao longo dos anos. O resultado é um álbum coeso apesar de ir para diversos campos musicais, do hard rock ao heavy metal, até a algo mais funk devido ao groove do baixo ou então progressivo em momentos distintos. Trabalho interessante que para alguém grandes expectativas vai ficar satisfeito.
7/10
Fernando Ferreira