Máquina do Tempo – Mystic Prophecy / Tank / Plants / Juha Jyrkäs
Mystic Prophecy – “Regressus”
2003/2022 –ROAR! Rock Of Angels Records
Este sim, este é mesmo o primeiro grande álbum dos Mystic Prophecy. Não só surge com muitos temas inspirados de power metal – e com muitos ganchos memoráveis – como também nos traz uma produção super cheia que tornam estes temas ainda mais apetecíveis. Algo que até salienta o poder no midtempo, como na “Sign Of The Cross” que até faz lembrar por vezes Manowar se estes tivessem mais poder na guitarra. E depois temos um Gus G. especialmente endiabrado ao longo destes doze temas (contando com o interlúdio “The Traveller”) e que resulta no estabelecimento definitivo da identidade da banda como uma das propostas de topo do power metal alemão/europeu.
9/10
Fernando Ferreira
Tank – “Power Of The Hunter”
1982/2022 – High Roller Records
Aqueles tempos em que as bandas lançavam álbuns no mesmo ano. Claro que isso pode significar que por vezes nem sempre a inspiração acompanha a produção. Neste caso não será dos piores exemplos já que “Power Of The Hunter” está apenas uns escassos furos abaixo da estreia e não é por ter maus temas. Apenas não tem temas tão memoráveis mas ainda assim tem todas as características que o coloca facilmente entre um dos destaques positivos da carreira da banda.
8/10
Fernando Ferreira
Plants – “Vacuumed Half To Death”
2021 – Edição de Autor
Desconcertante esta banda australiana. Boa disposição e bom humor, excelente mesmo, que trazem aqui neste seu segundo EP boa diversão que vai do punk mais melódico até ao alternativo. Longe de ser o som da moda, este EP trouxe-me muitas memórias dos tempos em que andava à procura incansavelmente por nova música e onde comecei a entrar no som mais punk de cabeça. Divertido e algo que se ouve muito bem.
7.5/10
Fernando Ferreira
Juha Jyrkäs – “Sydämeni Kuusipuulle”
2020 – Edição de Autor
Bem, sendo um fá de folk (metal ou sem metal, simplesmente o conceito de world music é vencedor) é fácil embarcar sem ver (sem pensar sequer) para coisas como este “Sydämeni Kuusipuulle” sem sequer pensar assim muito. Depois de já estar no meio da coisa, é que comecei a pensar “onde raio me vim meter”. Bem aqui o amigo Jyrkäs poderá ser conhecido por ter escrito letras para os Korpiklaani por alguns anos. Consta que também que foi o primeiro a trocar o baixo e guitarra eléctrica por um kantele eléctrico e baixo kantele. Algo que parece promissor até que se ouça. O resultado é um cruzamento maldito entre rock psicadélico e black metal lo-fi a tentar soar folk. A voz também não ajuda. Gostamos de música experimental, mas nem todas as experiências dão certo. Ou sequer devem ser repetidas. Esta é uma delas.
3/10
Fernando Ferreira
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